sábado, 11 de abril de 2009

PERFIL DOS COMPONENTES DO BLOG.

EMELLINE SILVA RODRIGUES
  • Acadêmica do 8º período do Curso de Educação Física da Universidade Estadual Vale do Acaraú;
  • Estagíaria do Projeto Segundo Tempo;
  • Professora/Estagiária da Ginástica para Terceira Idade no Supermercado Lagoa, Sobral - Ceará.



FRANCISCO IRAPUAN RIBEIRO

  • Profissional em Educação Física com graduação na Universidade Estadual Vale do Acaraú; Especialista em Gestão educacional -UVA.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

NATAÇÃO O BÁSICO

NATAÇÂO



Histórico

Na antiguidade, saber nadar era mais uma arma de que o homem dispunha para sobreviver.Os povos antigos (assírios,egípcios, fenícios, ameríndios, etc.)eram exímios nadadores. Muitos dos estilos do nado desenvolvidos a partir das primeiras competições esportivas realizadas no séc XIX basearam-se no estilo de natação dos indígenas da América e da Austrália.
Entre os gregos, o culto da beleza física fez da natação um dos exercícios mais importantes para o desenvolvimento harmonioso o corpo. Acredita-se que já nesta época a competição era praticada: aos melhores nadadores era erigidas estátuas. O esporte também era incluído no treino dos guerreiros. Em Roma , a natação também configurava num método e preparação física do povo, incluído entre as matérias do sistema educacional romano.Era praticada em magníficas termas, construções suntuosas onde ficavam as piscinas, de tamanho variável -as comuns mediam 100x25 metros. Platão afirmava que o homem que não sabia nadar não era educado.
Com a queda do império Romano , ela praticamente desapareceu até a idade média. Nesta época até temiam que a modalidade disseminava epidemias. No renascimento , algumas dessas falsas noções começaram a cair em descrédito.Surgiram então várias piscinas públicas , sendo a primeira construída em Paris, no reinado de Luís XIV.
A natação começou a ser difundida somente após a primeira metade do século XIX que começou a progredir como desporto, realizando-se as primeiras provas em Londres, em 1837.Várias competições foram organizadas nos anos subsequentes e em 1844 alguns nadadores norte-americanos atuaram em Londres, vencendo todas as provas. Até então o estilo empregado era uma braçada de peito, executada de lado, mais tarde para diminuir a resistência da água, passou-se a levar um dos braços a frente pela superfície, que foi chamado de single overarm stroke e depois foi mudado para levar um braço de cada vez chamado de doublearm stroke.
Em 1893 ainda os pés faziam um movimento de tesoura, depois foi adotado um movimento de pernas agitadas na vertical chamado de crawl australiano.
Atualmente a natação é praticada em 4 estilos: CRAWL, COSTA , PEITO E BORBOLETA, sendo o crawl o mais rápido. No âmbito mundial quem controla a natação é o FINA (Federação Internacional de Natação Amadora) . Entre os maiores nomes da natação em todos os tempos,destaca-se : Duke Kahanamoku(E.U.A), vencedor dos 100m,nado livre, nos jogos de 1912 e 1920; johnny Weissmuller (E.U.A) vencedor em 1924 , dentre outros.



Histórico no Brasil

A natação foi introduzida oficialmente no Brasil em 31 de julho de 1897, quando clubes Botafogo, Gragoatá, Icaraí e Flamengo fundaram no rio a União de Regatas fluminense que foi chamado mai s tarde de Conselho Superior de Regatas e Federação brasileira das Sociedades de Remo. Em 1898, eles promoveram o primeiro campeonato brasileiro de 1500m. Abrão Saliture foi o campeão , nado livre. Em 1913, o campeonato brasileiro passou a ser promovido pela Federação Brasileira das Sociedades do Remo, em Botafogo. Além dos 1500 m. nado livre, também foram disputadas provas de 100m para estreantes, 600m para seniors e 200m para juniors. Em 1914, o esporte e competições no brasil começaram a ser controladas pela Confederação Brasileira de Desportos,
Somente em 1935, as mulheres entraram oficialmente nas competições. Destacaram-se inicialmente Maria Lenk e Piedade Coutinho.
O Brasil projetou-se internacionalmente com alguns nadadores que obtiveram marcas mundiais: Em 1984, Ricardo Prado, tornou-se recordista mundial dos 400 medley, na déc de 90 também quebraram recordes mundiais e sul-americanos: Gustavo Borges,Fernando Scherer, Rogério Romero, Daniela Lavagnino, Adriana Pereira, Patrícia Amorim Ana Azevedo.



Gasto Calórico na Natação

Para calcular o gasto calórico no nado específico, faça as operações abaixo:
Estilo livre, rápido e esforço vigoroso
9.9 x Peso do praticante(kg) x Tempo da atividade em min./60min.

Estilo Livre ,lento e esforço moderado
8 x Peso do praticante(kg) x Tempo da atividade em min./60min.

Costa Geral
8 x Peso do praticante(kg) x Tempo da atividade em min./60min.

Peito Geral
9.9 x Peso do praticante(kg) x Tempo da atividade em min./60min.

Golfinho (borboleta)
11 x Peso do praticante(kg) x Tempo da atividade em min./60min.

Crawl rápido ( ~70m/ min)
11 x Peso do praticante(kg) x Tempo da atividade em min./60min.

Crawl lento (~50m/min)
8 x Peso do praticante(kg) x Tempo da atividade em min./60min.

Natação lazer
6 x Peso do praticante(kg) x Tempo da atividade em min./60min.

>> ou clique aqui para calcular automaticamente



Nado Crawl

Este nado é o mais rápido. O nadador se movimenta com o abdome voltado para a água: a ação das pernas se faz em golpes curtos e alternados, no plano vertical à superfície. O movimento dos braços também é alternado, de tal forma que um comece a puxar a água imediatamente antes que o outro termine de fazê-lo. Quando um dos braços está fora da água, o nadador pode virar a cabeça para respirar desse lado. Quanto maior o número de braçadas, maior o rendimento.



Nado de Costas

Este nado , o nadador permanece todo o percurso com o abdome voltado para fora da água. A batida de pernas é semelhante à do Crawl. Os braços alongam-se por sobre a cabeça alternadamente entram na água passando junto à orelha, com a palma da mão virada para fora, de tal forma que o dedo mínimo seja o primeiro a penetrar na água. Em seus movimento até o quadril, o braço empurra a água e impulsiona o corpo na direção contrária.



Nado de Peito

Este é o mais lento dos estilos, é executado com o corpo e os braços estendidos, as palmas das mãos voltadas para fora e o rosto dentro da água. As pernas são trazidas para junto do corpo, com os joelhos dobrados e abertos , enquanto os braços se abrem e recolhem à altura do peito. em seguida, as pernas são impelidas para traz, para impulsionarem o nadador, num movimento parecido com o da rã,ao mesmo tempo em que os braços são estendidos para frente. A inspiração de ar é feita no final da puxada do braço, quando o nadador ergue a cabeça para fora da água.



Nado Golfinho

Este estilo surgiu como uma variação do nado de peito, em que os braços eram lançados à frente por cima da água. O estilo foi criado em 1935 pelo americano Henry Myers. A partir de 1952, por determinação da Federação Internacional de Natação Amadora(FINA), passou a ser prova específica,com a adoção de um movimento simultâneo e sincronizado dos pés, no plano vertical, o que aumentou a velocidade e deu origem ao estilo que atualmente é chamado de golfinho.



Tipos de Competições

Nos jogos olímpicos há provas de nado livre nas distâncias de 50, 100, 200, 400, 800m (só para mulheres) e 1500m (só para homens); provas de 100 e 200m , nos nados de costas, peito e golfinho;provas Medley (quatro estilos) individuais de 200 e 400m; revezamento 4 x 100 e 4 x200 (só para homens) em nado livre; e revezamento Medley 4x100. Fora de competições olímpicas, disputam-se outras três provas de nado livre: 1500me revezamento 4x200 nado livre (mulheres) 800m (homens).

Nas provas de nado livre , o nadadores podem escolher qualquer um dos estilos, mas quase sempre optam pelo Crawl, por ser o mais rápido. Nos revezamentos Medley, cada nadador executa um estilo a cada 100m, na seguinte ordem: Golfinho, Costas, Peito e Crawl.



A piscina, os juizes e o tempo

A piscina olímpica mede 50 x 22,8 m e tem profundidade mínima de 1,98m. É dividida em oito raias, cada uma com 2,5 m de largura.Os alunos que obtiverem os melhores tempos nas provas de qualificação ficam com as raias centrais.

Há juízes para verificar se os estilos são respeitados, se as viradas são executadas de foram correta e para contar o número de voltas realizadas. Qualquer irregularidade desclassifica nadador. O controle de tempo é feito eletronicamente, com precisão de centésimos de segundo. O sistema de cronometragem começa a funcionar automaticamente ao disparo do juiz e marca o tempo decorrido e as chegadas parciais sempre que os nadadores tocam sensores instalados nas paredes das piscinas.

Recomendações gerais para se evitar afogamentos

1. Sempre quando estiver na água ou por perto, pescando, velejando ou andando de barco usar um colete de flutuação ;
2. Nunca beber bebida alcólica e praticar a natação, porque o álcool pode atrapalhar o equilíbrio, a coordenação e até o poder de concentração do praticante;
3. Indivíduos que trabalham ou brincam perto da água devem aprender a nadar o quanto antes;
4. Nunca vá nadar sem uma companhia se não dominar algum nado ou estiver no mar;
5. Somente pratique a natação se estiver em lugar supervisionado;
6. Obedeça placas de " proibido nadar " ou bandeiras vermelhas em praias;
7. Comece entrando na água pelos pés se não conhecer a profundidade da piscina, rio ou mar;
8. Se nadar pra longe da borda de piscina , beirada de rio ou mar, lembre-se de guardar energia para retornar;
9. É sempre bom parar de nadar ou velejar assim que ouvir trovão ou tempestade, pois água é excelente condutor de eletricidade.

Para Crianças

1. Nunca deixe crianças sozinhas perto de água, isso inclui : piscinas, rio , mar, banheiras e até bacias de água dependendo do tamanho da criança;
2. Flutuadores do tipo bóias, ou braçadeiras não substituem a supervisão de um adulto;
3. Se tiver piscina e crianças em casa, não se esqueça de acrescentar cercas ou grades que impeçam que elas tenham acesso a água quando estiverem sós.
4. Tenha sempre perto da piscina ou rio, utensílios de salvamento do tipo: bóias, cordas, coletes ou qualquer tipo de flutuador e saiba como usá-los.
5. Se seu filho costuma se aproximar muito de piscinas ou tanques, leve-o para a escolinha de natação o quanto antes;
6. Piscinas infláveis devem ser guardadas e esvaziadas após o uso;7. Se possível, os pais deveriam fazer um curso de salvamento e ressucitação cardíaca para aprenderem técnicas especiais,em caso de necessidade do salvamento .

Evite Acidentes! Maiores informações : RED CROSS - http://www.redcross.org/



Músculos Utilizados nos Quatro Estilos Competitivos
(Mervyn L.Palmer, 1990)

VER FOTOS DOS MÚSCULOS DOS BRAÇOS, PERNAS E ABDÔMEN

O nadador utiliza quase todos os músculos do corpo ao mesmo tempo. Esta é a razão porque a natação é um ótimo exercício.

Crawl


Batimento de Pernas Para Cima
Movimentos

Extensão de quadris


Ação Muscular

Glúteo Máximo,Bíceps Femoral, Semimembranoso, semitendinoso e adutor mágno.

Extensão de joelhos (auxiliada pela força da água) Quadríceps
Extensão de Tornozelos(Flexão Plantar ) Tríceps Sural
Rotação Medial dos Quadris Glúteo Médio e Mïnimo (fibras anteriores)
Batimento de Pernas Para baixo Flexão de Quadris Psoas,Ilíaco, Reto Femoral,Grácil, Pectíneo e Sartório
Extensão de joelhos (final) Quadríceps
Extensão de Tornozelos Tríceps Sural
Braçada (agarre e tração) Braço estendido para frente, cotovelo ligeiramente flexionado. Grande Dorsal, Redondo Maior, Tríceps e Bíceps, Peitoral Maior e Menor, Deltóide Anterior e Trapézio.

Braçada (empurre) Braço estendido para traz, cotovelo estendido. Deltóide Anterior, Trapézio, Redondo Maior e Menor e Peitorais.
Braçada (desmanchamento) Braço estendido para traz Deltóide e Trapézio
Braçada (entrada) Braço estendido para frente Deltóide e Trapézio



Costas


Batimento de Pernas Para Cima (propulsão)
Movimentos

Flexão de quadris
Ação Muscular

Psoas,Ilíaco, Reto Femoral,Grácil, Pectíneo e Sartório

Extensão de joelhos (no final) Quadríceps femoral
Extensão de Tornozelos (auxiliadas pela força da água) Tríceps Sural
Rotação Medial (leve) Glúteo Médio e Mïnimo (fibras anteriores)
Batimento de Pernas Para baixo Extensão de Quadris Glúteo Máximo
Extensão de joelhos (auxiliada pela força da água) Quadríceps femoral
Extensão de Tornozelos Tríceps Sural
Braçada (agarre e tração) Braço estendido acima da cabeça, movimentando para os lados. Grande Dorsal, Redondo Maior e Menor, Bíceps, Peitoral Maior e Menor, Deltóide .

Braçada (empurre) Braços movendo em direção aos pés. Deltóide Posterior, Tríceps Braquial, Palmar Longo e Pronador Redondo.
Braçada (desmanchamento) Braço e mão saindo da água Deltóide Anterior , posterior e acromial e Pronador Redondo.



Peito


Recuperação
Movimentos

Flexão de quadris
Ação Muscular

Psoas,Ilíaco, Reto Femoral e Sartório.

Abdução de Quadris Glúteo Médio e Mïnimo, Piriforme,Sartório e Tensor da Fáscia Lata.
Rotação Lateral dos Quadris Quadrado Femoral, Sartório, Bíceps Femoral.
Flexão de Joelhos Bíceps Femoral, Semitendinoso , semimembranoso, Gastrocnêmio e Sartório
Dorsi-flexão dos Tornozelos Tibial Anterior, Extensor Longo do Hálux
Propulsão Extensão de Quadris Glúteo Máximo, Bíceps Femoral
Abdução de Quadris Adutor Longo , Curto e Mágno; Pectíneo.
Rotação Medial dos Quadris (para afastar a porção inferior das Pernas) Glúteo Médio e Mínimo (fibras anteriores)
Dorsi-flexão dos Tornozelos e inversão Tibial Anterior, Extensor Longo do Hálux
Flexão Plantar Gastrocnêmio e Sóleo, Extensor dos dedos, Tibial Posterior e Grácil.
Rotação Medial dos Joelhos Semimembranoso, Semitendinoso, Glúteo Médio, Máximo, Tensor da Fáscia Lata e Psoas.
Braçada (Propulsão) Braços estendidos à frente com as mãos voltadas para baixo. Tríceps, Peitoral Maior e fibras anteriores do Deltóide.

Braçada (agarre e tração) Braços movendo -se para fora e para baixo, flexão do punhos e rotação do cotovelos. Fibras posteriores e acromiais do Deltóide, Peitoral Maior e Menor.
Braçada (Remada) - Grande Dorsal, Bíceps, Braquial, Palmar Longo e Flexor Radial do Carpo.
Recuperação para a posição estendida - Tríceps, Peitoral Maior e Fibras Anteriores do Deltóide.



Borboleta
O batimento de Pernas é uma ação essencialmente dupla e similar à do crawl. Por não haver rolamento do corpo, os adutores dos ombros não são solicitados intensamente. Do contrário, os braços agem da mesma forma que no crawl. Isso significa que os músculos das costas que controlam o movimento da escápula, Rombóides Maior e Menor e Elevadores da Escápula, agem em uníssono em ambos os lados do tronco. O Trapézio também age de maneira "completa", não unilateralmente.




Os Músculos do abdômen utilizados nos quatro nados são: Oblíquo Interno, Oblíquo Externo, Piramidal e Reto Abominal . Durante o batimento de pernas para baixo no Crawl e Borboleta, e para cima no Costas, provoca um esforço considerável dos músculos abdominais. é o resultado da ação de contração, ora isométrica, ora isotônica, pelas quais eles são submetidos, onde a pelve tende a girar para traz sobre a articulação sacro-ilíaca. Os nados, em geral, definem bem a região abdominal formando uma cintura elegante e uma hipertrofia abdominal desejável.
Além do abdômen são necessários ação dos músculos do Pescoço na respiração lateral onde há ação do Esternomastóideo principalmente e também para a respiração, o Diafrágma e Intercostais.



http://www.cdof.com.br/natacao1.htm (EM: 05/11/2007 às 22:20hs

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

SW 5 NADO LIVRE

SW 5.1 Nado livre significa que numa prova assim denominada, o competidor pode nadar qualquer estilo, exceto nas provas de medley individual ou revezamento medley, quando nado livre significa qualquer nado diferente do nado de costas, peito ou borboleta.


SW 5.2 Alguma parte do nadador tem que tocar a parede ao completar cada volta e ao final.


SW 5.3 Alguma parte do nadador tem que quebrar a superfície da água durante a prova, exceto quando é permitido ao nadador estar completamente submerso durante a volta e numa distância não maior que 15 metros após a partida e em cada volta. Neste ponto a cabeça deve quebrar a superfície da água.


SW 6 NADO DE COSTAS

SW 6.1 Antes do sinal de partida, os competidores devem alinhar-se na água, de frente para a cabeceira de saída com ambas as mãos colocadas no suporte de agarre. Manter-se na calha ou dobrar os dedos sobre a borda da calha é proibido.


SW 6.2 Ao sinal de partida e quando virar, o nadador deve dar um impulso e nadar de costas durante o percurso, exceto quando executa a volta, como na SW 6.4.

A posição normal de costas pode incluir um movimento rotacional do corpo até, mas não ultrapassando os 90 graus da horizontal.

A posição da cabeça não é relevante.


SW 6.3 Alguma parte do nadador tem que quebrar a superfície da água durante o percurso. É permitido ao nadador estar completamente submerso durante a volta, na chegada e por uma distância não maior que quinze metros após a saída e em cada volta. Neste ponto, a cabeça tem que quebrar a superfície.


SW 6.4 Durante a volta, os ombros podem girar além da vertical para o peito, após o que, uma contínua braçada ou uma contínua e simultânea dupla braçada podem ser usadas para iniciar a volta. O nadador tem que retornar à posição de costas após deixar a parede. Quando executar a volta, tem que haver o toque na parede com alguma parte do corpo do nadador.


SW 6.5 Quando ao final da prova, o nadador tem que tocar a parede na posição de costas.



SW 7 NADO DE PEITO

SW 7.1 A partir da primeira braçada após a saída e após cada virada, o corpo do nadador deve ser mantido sobre o peito. Não é permitido ficar na posição de costas em nenhum momento. Durante a prova, o ciclo do nado deve ser uma braçada e uma pernada nessa ordem.


SW 7.2 Todos os movimentos dos braços devem ser simultâneos e no mesmo plano horizontal, sem movimentos alternados.


SW 7.3 As mãos devem ser lançadas; juntas para a frente a partir do peito, abaixo ou sobre a água. Os cotovelos deverão estar abaixo da água exceto para a última braçada antes da volta, durante a volta e na braçada final na chegada. As mãos deverão ser trazidas para trás na superfície ou abaixo da superfície da água. As mãos não podem ser trazidas para trás além da linha dos quadris, exceto durante a primeira braçada após a saída e em cada volta.


SW 7.4 Durante cada ciclo completo, alguma parte da cabeça do nadador deve quebrar a superfície da água. Após a saída e em cada volta o nadador pode dar uma braçada completa até as pernas. A cabeça tem que quebrar a superfície da água antes que as mãos virem para dentro na parte mais ampla da segunda braçada. Uma única pernada de golfinho seguida de uma pernada de peito é permitida enquanto totalmente submerso. Seguido disso, todos os movimentos das pernas devem ser simultâneos e no mesmo plano horizontal sem movimentos alternados.



SW 7.5 Os pés devem estar virados para fora durante a parte propulsiva da pernada. Não são permitidos movimentos em forma de tesoura, pernada vertical alternada ou de golfinho, exceto o descrito na SW7.4. É permitido quebrar a superfície da água com os pés, exceto seguido de uma pernada de golfinho.


SW 7.6 Em cada virada e na chegada da prova, o toque deve ser efetuado com as duas mãos simultaneamente, acima, abaixo ou no nível da água. A cabeça pode submergir após a última braçada anterior ao toque, contanto que quebre a superfície da água em qualquer ponto durante o último completo ou incompleto ciclo anterior ao toque.


SW 8 NADO DE BORBOLETA

SW 8.1 A partir do início da primeira braçada após a saída e em cada volta, o corpo deve ser mantido sobre o peito. Pernada submersa na lateral é permitida. Não é permitido girar para as costas em nenhum momento.


SW 8.2 Ambos os braços devem ser levados juntos à frente por sobre a água e trazidos para trás simultaneamente durante todo o percurso.


SW 8.3 Todos os movimentos para cima e para baixo das pernas devem ser simultâneos. As pernas ou os pés não precisam estar no mesmo nível, mas não podem alternar em relação ao outro. O movimento de pernada de peito não é permitido.


SW 8.4 Em cada virada e na chegada, o toque deve ser efetuado com ambas as mãos simultaneamente, acima, abaixo ou no nível da superfície da água.


SW 8.5 Após a saída e na volta, ao nadador é permitido uma ou mais pernadas; e uma braçada sob a água que deve fazê-lo a superfície. É permitido ao nadador estar completamente submerso até uma distância não maior do que 15 metros após a partida e após cada virada. Neste ponto, a cabeça deve quebrar a superfície. O nadador tem que permanecer na superfície até a próxima volta ou final.


SW 9 NADO MEDLEY

SW9.1 Nas provas de medley individual, o nadador nada os quatro nados na seguinte ordem: borboleta, costas, peito e livre.


SW 9.2 Nas provas e revezamento medley, os nadadores nadam os quatro nados na seguinte ordem: costa, peito, borboleta e livre.


SW 9.3 Cada estilo deve terminar com a regra aplicada a ele.


SW 10 A PROVA

SW 10.1 O competidor nadando o percurso sozinho, deve nadar a distância total para se classificar.


SW 10.2 O nadador deve terminar a prova na mesma raia onde começou.


SW 10.3 Em todas as provas, o nadador deve fazer contato físico com aborda de virada ou de chegada. A virada deve ser feita contra a parede e não é permitido andar ou tomar impulso no fundo da piscina.


SW 10.4 Ficar de pé durante a prova de nado livre ou durante o nado livre nas provas de medley, não deve desclassificar o nadador, mas ele não poderá andar.


SW 10.5 Puxar a raia não é permitido.


SW 10.6 Obstruir outros competidores, atravessando outra raia ou interferindo de qualquer outra forma, será motivo de desclassificação do nadador infrator. Se a falta for intencional, o árbitro deverá relatar o ocorrido a entidade promotora e a associação do nadador infrator.


SW 10.7 A nenhum competidor deve ser permitido usar ou vestir qualquer objeto adicional que possa ajudar sua velocidade, flutuação ou, resistência durante uma competição (tais como: luvas, pés de pato, etc. ... ).

Óculos podem ser usados.


SW 10.8 Qualquer nadador que entre na piscina durante a realização de uma prova em que não esteja inscrito, antes que todos os nadadores tenham completado sua prova, deve ser desclassificado da próxima prova em que estiver inscrito.


SW 10.9 Serão 4 nadadores em cada equipe de revezamento.


SW 10.10 Nas provas de revezamento a equipe de um competidor cujos pés perderam o contato com o bloco de partida antes do nadador anterior tocar na parede, será desclassificada.



SW 10.11Qualquer equipe de revezamento deve ser desclassificada de uma prova, se um membro da equipe diferentemente do nadador designado para nadar aquela distância, entra na água quando aprova está sendo disputada, ante que todos os nadadores de todas as equipes tenham acabado a prova.


SW 10. 12 Os membros de uma equipe de revezamento e sua ordem de competir devem ser designados antes da prova. Qualquer membro da equipe de revezamento pode competir numa prova somente uma vez. A composição de uma equipe de revezamento pode ser mudada entre as séries eliminatórias e as finais de uma prova, visto que isto é feito a partir da lista dos nadadores propriamente inscritos por um responsável nesta prova. Nadar em ordem diferente da apresentada, resultará em desclassificação.

Substituições podem ser efetuadas somente no caso da apresentação de um documento médico atestando a emergência.


SW 10. 13 Qualquer nadador tendo acabado sua prova ou sua distância numa prova de revezamento, deve deixar a piscina assim que possível, sem obstruir qualquer outro competidor que não tenha ainda terminado sua prova. De outra maneira, o nadador faltoso ou sua equipe de revezamento devem ser desclassificados.


SW 10. 14 Se uma falta tirar a chance de sucesso de um competidor, o árbitro terá o poder de permitir a ele, competir na próxima série ou se a falta ocorrer numa prova final ou na última série da eliminatória, ele pode ordenar que a prova seja nadada outra vez.


SW 10. 15 Nenhum artifício de controle de tempo é permitido, nem o uso de qualquer auxilio ou plano adotado para obter este efeito.


SW 11 REGISTRO DE TEMPO

SW 11.1 A operação do equipamento automático deve ser sob a supervisão de oficiais designados. Os tempos registrados pelo equipamento automático devem ser usados para determinar o vencedor, todas as colocações e o tempo para cada raia. Os resultados e tempos assim obtidos terão preferência sobre as decisões dos juizes e cronometristas. No caso de ocorrer defeito no equipamento automático ou que fique claramente indicado que houve falha no equipamento ou que um nadador tenha deixado de acionar o equipamento, a decisão dos juizes e o registro dos cronometristas são oficiais. (veja SW 13..3)


SW 11.2 Quando o equipamento automático é usado, os resultados devem ser registrados somente em centésimos de segundo. Quando cronometrar em milésimos de segundo, a terceira digital não deve ser registrada nem usada para determinar resultados ou colocações. No caso de tempos iguais, todos os nadadores que registrarem o mesmo tempo na casa de centésimos de segundo, terão a mesma colocação. Os tempos expostos nos painéis eletrônicos devem mostrar somente centésimos de segundo.


SW 11.3 Qualquer aparelho de tempo que seja usado por um oficial deve ser considerado cronômetro. Tais tempos manuais devem ser tomados por três cronometristas designados e aprovados pela entidade dirigente no país em que estiver sendo realizada a competição. Todos os cronômetros deverão ser certificados como precisos pelo comitê organizador do evento. Os tempos manuais devem ser registrados em décimos de segundo a centésimos de segundo. Quando nenhum equipamento automático for utilizado, os tempos oficiais devem ser determinados da seguinte forma:


SW 11.3.1 Se dois dos três cronômetros registrarem o mesmo tempo e o terceiro discordar, os dois tempos iguais devem ser o tempo oficial.


SW 11.3.2 Se todos os três cronômetros discordarem, o cronômetro registrando o tempo intermediário deve ser o tempo oficial.


SW 11.4 Se um competidor for desclassificado durante ou depois de uma prova, tal desclassificação deverá ser registrada nos resultados oficiais, mas nenhum tempo ou colocação deve ser registrado ou anunciado.


SW 11.5 No caso de desclassificação de um revezamento, as passagens até a hora da desclassificação devem ser registradas nos resultados oficiais.


SW 11.6 Todas as passagens de 50 e 100 metros devem ser registradas para os nadadores que iniciam o revezamento e devem ser publicadas nos resultados oficiais.


SW 12 RECORDES MUNDIAIS

SW 12.1 Para recordes mundiais em piscina de 50 metros, as seguintes distâncias e estilos para ambos os sexos devem ser reconhecidos: nado livre: 50, 100, 200,400, 800 e 1500 metros; nado de peito: 50, 100 e 200 metros; nado de costas: 50, 100 e 200 metros; nado de borboleta: 50, 100 e 200 metros; medley individual: 200 e 400 metros; revezamento nado livre: 4 x 100 e 4 x 200 metros; revezamento medley 4 x 100 metros.


SW 12.2 Para recordes mundiais em piscina de 25 metros, as seguintes distâncias e estilos para ambos os sexos devem ser reconhecidos: nado livre: 50, 100, 200, 400, 800 e 1500 metros; nado de costas: 50, 100 e 200 metros; nado de peito: 50, 100 e 200 metros; nado de borboleta: 50, 100 e 200 metros; medley individual: 100, 200 e400 metros; revezamento nado livre: 4 x 100 e 4 x 200 metros; revezamento medley: 4 x 100 metros.


SW 12.3 Os membros de uma equipe de revezamento devem ser da mesma nacionalidade.


SW 12.4 Todos os recordes devem ser efetuados em competição por equipe ou em tentativa individual com tempo, realizada em público e anunciada publicamente no mínimo três dias antes que a tentativa seja realizada.


SW 12.5 O comprimento de cada raia do percurso deve ser certificado por um inspetor ou outro qualificado apresentado pela entidade dirigente no país em que está situado.


SW 12.6 Recordes mundiais somente serão aceitos quando os tempos forem registrados por equipamento automático oficial ou equipamento semi-automático oficial, no caso de mal funcionamento do equipamento automático oficial.



SW 12.7 Tempos iguais em centésimos de segundo serão reconhecidos como recordes iguais e os nadadores atingindo esses tempos iguais serão chamados de "recordistas juntos". Somente o tempo do vencedor de uma prova será reconhecido como recorde mundial. No caso de um empate numa tentativa de recorde, cada competidores empatou deve ser considerado vencedor.


SW 12.8 O primeiro nadador num revezamento pode solicitar estabelecer um recorde mundial. Deve o primeiro nadador numa equipe de revezamento, completar seu percurso em tempo recorde de acordo com as normas estabelecidas e seu desempenho não será anulado por qualquer subseqüente desclassificação de sua equipe de revezamento por violações ocorridas após seu percurso ter sido completado.


SW 12.9 Um nadador numa prova individual pode estabelecer um recorde mundial numa distância intermediária, se ele, seu técnico ou dirigente, especificamente solicitar ao árbitro que seu desempenho seja anotado ou que o tempo numa distância intermediária seja registrado pelo equipamento automático oficial. Tal nadador deve completar a distância total prevista na prova para que seu recorde seja considerado na distância intermediária.


SW 12.10 As solicitações para recordes mundiais devem ser efetuadas nos formulários oficiais da FINA pela autoridade responsável pela organização ou comissão organizadora da competição e assinado por qualquer representante autorizado da entidade dirigente no país do nadador, se constatado que todos os regulamentos tenham sido observado. 0 formulário de solicitação deve ser enviado para o secretário honorário da FINA dentro de14 dias após a atuação.


SW 12.11 Uma solicitação de homologação de um recorde mundial deve ser provisoriamente enviada por telegrama, telex ou fax para o secretário honorário da FINA dentro de 7 dias da atuação.


SW 12.12 A entidade dirigente no país do nadador deve enviar esta atuação por carta para o secretário honorário da FINA para informação e ação se necessário, para assegurar que a solicitação oficial tenha sido submetida a uma autoridade apropriada.


SW 12.13 Ao receber o comunicado oficial( o secretário honorário da FINA deve se comunicar imediatamente com o presidente da FINA ou seu representante. Recordes assim aprovados devem ser enviados pelo correio ao bureau em intervalos de 4 meses para ratificação. Todos os recordes assim ratificados podem então ser publicados e certificados e devem ser enviados para aquelas pessoas cujas solicitações foram aceitas.


SW 12.14 Todos os recordes obtidos durante os jogos olímpicos, campeonatos mundiais e copa do mundo, serão automaticamente aprovados.


SW 12.15 Se o procedimento da SW 12. 10 não tiver sido cumprido, a entidade dirigente no país do nadador, pode solicitar um recorde mundial na falta disso. Após investigação conveniente, o secretário honorário25_da FINA é autorizado a aceitar tal recorde se a solicitação for tida como correta.


SW 12.16 Se a solicitação do recorde mundial for aceita, um diploma assinado pelo presidente e pelo secretário honorário da FINA deve ser enviado pelo secretário honorário para a entidade dirigente do país do nadador, para que esta faça chegar até ele em reconhecimento a sua atuação. Um quinto diploma de recorde mundial será expedido para toda as entidades dirigentes cujas equipes de revezamento estabeleçam um recorde mundial. Este diploma será retido pela entidade dirigente.


SW 13 PROCEDIMENTO ELETRÔNICO

SW 13.1 Quando um equipamento eletrônico (veja Fr. 4) é usado em qualquer competição, as colocações e os tempos assim determinados e a saídas das provas de revezamento, julgadas portal equipamento devem ter preferência sobre as decisões dos cronometristas.


SW 13.2 Quando o equipamento eletrônico falhar em registrar a colocação e o tempo de cada competidor numa prova;


SW 13.2.1 Registro do equipamento automático de tempos e colocações;


SW 13.2.2 Registro humano de tempos e colocações;


SW 13.2.3 A colocação oficial será determinada como se segue;


SW 13.2.3.1 Um competidor com o tempo e lugar registrados no equipamento automático deve conservar sua ordem relativa quando comparado com os outros competidores, tendo tempo e lugar registrados no equipamento automático dentro daquela prova.


SW 13.2.3.2 Um competidor que não tenha um lugar registrado no equipamento automático mas tem o tempo no equipamento automático, estabelecerá sua ordem relativa, comparando seu tempo no equipamento automático com os tempos dos outros competidores registrados no equipamento automático.

SW 13.2.3.3 Um competidor que não tenha nem lugar nem tempo no equipamento automático, estabelecerá sua ordem, de acordo com o tempo registrado no equipamento semi automático ou pelos 3 (três) relógios digitais.


SW 13.3 O tempo oficial será determinado como se segue:


SW 13.3.1 O tempo oficial para todos os competidores que tem seu tempo assinalado no equipamento automático será aquele tempo.


SW 13.3.2 O tempo oficial para todos os competidores que não tem tempo assinalado no equipamento automático será o tempo humano dos 3 relógios digitais ou do equipamento semi automático


SW 13.4 Para determinar a ordem relativa de chegada de diferentes séries de uma prova, procede-se da seguinte maneira:


SW 13.4.1 A ordem relativa de todos os competidores será estabelecida comparando seus tempos oficiais.

SW 13.4.2 Se um competidor tem um tempo oficial que é empatado com o(s)tempo(s) oficial(ais) de um ou mais competidores, todos os competidores tendo aquele tempo devem estar empatados em sua ordem relativa de chegada naquela prova.
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Associação de Árbitros de Natação de Santa Catarina
AANSC
SW 1 ORGANIZAÇÃO DAS COMPETIÇÕES



SW 1.1 A comissão organizadora designada pela entidade promotora deve ter jurisdição sobre todas as matérias não consignadas nas regras com referência ao árbitro, juizes ou outros oficiais e deve ter poderes, para adiar competições e fixar normas de acordo com as regras adotadas a fim de conduzir qualquer competição.


SW 1.1 Nos jogos olímpicos, campeonatos mundiais e copas do mundo, o Bureau da FINA determina o número mínimo de oficiais para o controle das competições: árbitro (1), juiz de nado (4), partida (2), chefe dos inspetores de volta (2, 1 em cada cabeceira), inspetores de voltas (1 em cada cabeceira e em cada raia), anotador chefe (1), anotador (1), banco de controle (2), corda falsa (1), anunciador (1).


SW 1.2.2 Para todas as outras competições internacionais, a comissão organizadora deve designar o mesmo número ou um número menor de oficiais, sujeito a aprovação da autoridade regional ou internacional apropriada.


SW 1.2.3 Quando o equipamento automático não funcionar, tal equipamento deve ser substituído por 1 chefe dos cronometristas, 3cronometristas por raia e 2 cronometristas adicionais.


SW 1.2.4 Chefe de juizes e chegada e juizes de chegada são necessários quando o equipamento automático e/ou 3 cronometristas por raia não são usados.


SW 1.3 A piscina e o equipamento técnico para os jogos olímpicos e campeonatos mundiais devem ser inspecionados e aprovados antes do início da competição pelo delegado da FINA juntamente comum membro do comitê técnico de natação.


SW 1.4 Quando o equipamento subaquático de vídeo for utilizado pela televisão, tal equipamento deve ser operado por controle remoto e não deve obstruir a visão ou o curso dos nadadores e alterar a configuração da piscina ou escurecer as determinadas pela FINA.



SW 2 OFICIAIS

Árbitro geral


SW 2.1.1 O árbitro geral deve ter total controle e autoridade sobre todos oficiais, aprovar suas designações, bem como instruí-los a todos os regulamentos ou características especiais da competição. Ele deve fazer prevalecer todas as regras e decisões da FINA deve decidir todas as questões relativas a realização efetiva encontro, evento ou competição, cuja decisão final não esteja de algum modo especificada pelas regras.


SW 2.1.2 O árbitro pode intervir na competição a qualquer momento para assegurar-se que os regulamentos da FINA sejam observados e deve julgar todos os protestos relativos a competição em andamento.


SW 2.1.3 Quando forem usados juizes de chegada sem os 3 cronometristas, o árbitro determinara a colocação quando necessária. Equipamento automático, se disponível e o operado, deve ser consultado como na SW 13.


SW 2.1.4 O árbitro deve assegurar-se de que todos os oficiais necessários estejam a postos para a condução da competição. Ele pode apontar substitutos para qualquer oficial ausente, incapaz de atuar ou julgado ineficiente. Ele pode apontar oficiais adicionais se considerar necessário.


SW 2.1.5 No início de cada evento, o árbitro deve dar sinal aos competidores por uma série curta de apitos, convidando-os a retirar todas as roupas, exceto calção ou maiô, seguido por um apito longo indicando que eles devem tomar suas posições no bloco de partida (ou no caso das provas de costas ou revezamento medley, para cair na água imediatamente).Um segundo apito longo deve fazer com que os nadadores de costas e revezamento medley tomem imediatamente a posição de saída. Quando os competidores e oficiais estiverem preparados para a saída, o árbitro deve fazer um gesto para o juiz de partida com um braço estendido, indicando que os competidores estão sob seu controle. 0 braço estendido deverá permanecer na posição até que a partida seja dada.


SW 2.1.6 O árbitro deve desclassificar qualquer nadado por violação das regras que ele mesmo observe ou quando lhe é comunicado por outro oficial autorizado. Todas as desclassificações estão sujeitas a decisão do árbitro.


SW 2.2 JUIZ DE PARTIDA



SW 2.2.1 O juiz de partida deve ter controle absoluto sobre os competidores desde o momento que o árbitro os coloque sob seu comando até que a prova inicie. A partida deve ser dada de acordo com a SW 4.


SW 2.2.2 O juiz de partida deve notificar ao árbitro os competidores que atrasarem a partida, desobedecer deliberadamente uma ordem ou por qualquer má conduta que aconteça na partida, mas somente o árbitro pode desqualificar um competidor por tal atraso, desobediência deliberada ou má conduta. Tais desclassificações não devem ser contadas como partida falsa.


SW 2.2.3 O juiz de partida tem poderes para decidir se a partida está correta, sujeito somente a decisão do árbitro.


SW 2.2.4 Para dar início a saída de uma prova, o juiz de partida deve tomar posição no lado da piscina, a distância de aproximadamente 5 metros da borda de partida, onde os cronometristas possam escutar o sinal de partida e os competidores possam ouvir o sinal.



SW 2.3 BANCO DE CONTROLE



SW 2.3.1 Deve reunir os competidores antes de cada prova.


SW 2.3.2 Deve informar ao árbitro qualquer violação observada coma propaganda (gr7) e se o nadador não está presente quando chamado.



SW 2.4 CHEFE DOS INSPETORES DE VOLTA



SW 2.4.1 O chefe dos inspetores de volta deve assegurar-se que os inspetores de volta cumpram com suas funções durante a competição.


SW 2.4.2 O chefe dos inspetores de volta deve receber a papeleta de ocorrência dos inspetores de volta se houver qualquer infração deve apresentá-la ao árbitro imediatamente.


SW 2.5 INSPETOR DE VOLTA



SW 2.5.1 Um (1) inspetor de volta deve ser designado para a cada raia e cada extremo da piscina.

SW 2.5.2 Cada inspetor de voltas deve assegurar-se que os competidores realizem as viradas de acordo com as regras em vigor, iniciam desde o começo da última braçada antes do toque e terminam com a complementação da primeira braçada depois da virada. O inspetor de voltas na cabeceira de saída da piscina, deve estar certo de que os nadadores cumpram com as regras de saída e chegada, com a complementação da primeira braçada. Os inspetores de voltas na cabeceira de chegada, devem assegurar que os competidores terminem suas provas de acordo com regras em vigor.


SW 2.5.3 Nas provas individuais de 800 e 1500 metros, cada inspetor de voltas no lado oposto ao da saída, deve anotar o número de voltas completadas em suas raia e manter o competidor informado do número de voltas restantes pela exposição dos cartões de volta. Equipamento semi-eletrônico pode ser usado, incluindo o display subaquático.


SW 2.5.4 Cada inspetor no extremo da partida deve dar um sinal avisando quando o nadador em sua raia tem duas voltas e mais 5 metros para nadar e terminar as provas individuais de 800 e 1500 metros. O sinal deve ser repetido após a volta até o nadador alcançar a marca de 5metros na raia. O sinal de aviso pode ser por apito ou sineta.


SW 2.5.5 Cada inspetor no extremo da partida determinará em provas de revezamento, se o competidor na saída está em contato com a plataforma de saída quando o competidor anterior tocar a parede na chegada. Quando o equipamento automático que julga saída de revezamento estiver funcionando, deve ser usado de acordo com a SW 13. 1.


SW 2.5.6 Inspetores de volta devem anotar qualquer infração nas papeletas apropriadas, detalhando a prova, número da raia e a infração que deve ser comunicada ao chefe dos inspetores de volta, que deve imediatamente transmitir o ocorrido ao árbitro.



SW 2.6 JUIZ DE NADO


SW 2.6.1 Juizes de nado devem estar localizados em cada lado da piscina.


SW 2.6.2 Cada juiz de nada deve assegurar-se que as regras relativas ao estilo designado para as provas estão sendo observadas e deve observar as viradas para auxiliar os inspetores de voltas.


SW 2.6.3 Juizes de nado devem comunicar qualquer infração ao árbitro nas papeletas apropriadas, detalhando a prova, número da raia e a infração.



SW 2.7 CHEFE DOS CRONOMETRISTAS


SW 2.7.1 O chefe dos cronometristas deve designar onde sentarão todos os cronometristas e as raias pelas quais eles serão responsáveis. Deverão ter três (3) cronometristas para cada raia. Deverão ter dois (2) cronometristas adicionais designados, um dos quais deve ser orientado para substituir um cronometristas, cujo cronômetro não dispare ou pare durante a prova, ou quem por qualquer motivo não seja capaz de registrar o tempo. Quando forem usados 3cronômetros por raia, o tempo final e lugar são determinados pelo tempo apurado.


SW 2.7.2 O chefe dos cronometristas; deve recolher de cada cronometrista um cartão da prova com o tempo anotado e se necessário, inspecionar seus cronômetros.


SW 2.7.3 O chefe dos Cronometristas deve anotar ou examinar o tempo oficial no cartão de cada raia.



SW 2.8 CRONOMETRISTAS


SW 2.8.1 Cada cronometrista deve tomar o tempo dos competidores na raia designada para ele, de acordo com a SW 11.3. Os cronômetros devem ser aferidos e aceitos pelo comitê organizador da competição.


SW 2.8.2 Cada cronometrista deve acionar seu cronômetro no sinal da partida e deve parar quando o competidor em sua raia tiver completado a prova. Cronometristas podem ser instruídos pelo chefe dos cronometristas para anotar tempos nas distâncias intermediárias em provas maiores do que 100 metros.


SW 2.8.3 Imediatamente após cada prova, os cronometristas, em cada raia devem anotar os tempos de seus cronômetros no cartão, dando-o para o chefe dos cronometristas e se solicitado, apresentar seus cronômetros para inspeção. Eles não devem desmarcar seus cronômetros até receberem o sinal do chefe dos cronometristas ou do árbitro.


SW 2.8.4 A menos que um sistema de vídeo seja usado, poderá ser necessário usar o restante dos cronometristas, mesmo que o equipamento automático seja usado.



SW 2.9 CHEFE DOS JUIZES DE CHEGADA


SW 2.9.1 O chefe dos juizes de chegada deve designar cada juiz de chegada, sua posição e colocação a ser determinada.


SW 2.9.2 Após a prova, o chefe dos juizes de chegada deve recolher os boletins de resultados assinados por cada juiz de chegada e determinar o resultado e as colocações que serão enviadas diretamente ao árbitro.


SW 2.9.3 Quando o equipamento eletrônico é usado para julgar a chegada da prova, o chefe dos juizes de chegada deve levar a ordem do resultado de chegada registrada pelo equipamento após cada prova.



SW 2.10 JUÍZES DE CHEGADA


SW 2.10.1 Os juizes de chegada devem ser posicionados em lugares elevados sem linha com a chegada onde eles terão em qualquer ocasião, uma visão clara do percurso e da linha de chegada, a menos que eles operem um sistema automático em suas respectivas raias, com o pressionamento do botão de chegada no final da prova.


SW 2.10.2 Após cada prova, os juizes de chegada devem decidir e anotar a colocação dos competidores de acordo com as incumbências dadas a eles. Os juizes de chegada, diferentemente dos operadores do botão de chegada, não devem atuar como cronometrista na mesma raia.



SW 2.11 CABINE DE CONTROLE


SW 2.11.1 O anotador chefe é o responsável pela verificação dos resultados impressos no computador e pelos resultados de tempo e colocação em cada prova, recebidos do árbitro. O anotador chefe deverá testemunhar a assinatura dos resultados pelo árbitro.


SW 2.11.2 Os anotadores devem controlar as retiradas de atletas após as séries eliminatórias e nas finais, anotar os resultados nos formulários oficiais, listar todos os novos recordes estabelecidos e acompanhar pontuações quando necessárias.


SW 2.12 Oficiais devem tomar suas decisões de forma autônoma e independente de qualquer outra pessoa, a menos que esteja previsto nas regras de natação.



SW 3 SELEÇÃO DE SÉRIES E FINAIS


SW 3.1 Séries


SW 3.1.1 Os melhores tempos de todos os inscritos obtidos nos últimos doze meses anteriores a data final de inscrição na competição, devem ser apresentados em formulários de inscrição e relacionados pela ordem de tempos pela comissão organizadora. Nadadores que não apresentarem seus tempos, deverão ser considerados como os mais lentos e devem ser colocados no final da relação.
Colocação de nadadores com tempos idênticos ou mais de um nadador sem tempo, deve ser decidido por sorteio. Nadadores devem ser colocados nas raias de acordo com os regulamentos fixados na SW 3.1.2. Nadadores devem ser colocados em séries eliminatórias de acordo com os tempos submetidos da seguinte forma.


SW 3.1.1.1 Se há somente uma série eliminatória, ela deve ser selecionada como final e nadada durante a sessão final.


SW 3.1.1.2 Quando há duas séries eliminatórias, o nadador mais veloz deve ser selecionado na segunda série, o próximo mais veloz na primeira série, o próximo mais veloz na segunda série, o próximo mais veloz na primeira série, etc.


SW 3.1.1.3 Quando há três séries eliminatórias, o nadador mais veloz deve ser colocado na terceira série, o próximo mais veloz na Segunda série, o próximo mais veloz na primeira série. O quarto nadador mais veloz deve ser colocado na terceira série, o quinto na segunda série, o sexto na primeira série, o sétimo mais veloz na terceira série, etc.


SW 3.1.1.4 Quando há quatro ou mais séries eliminatórias, as últimas três séries da prova devem ser selecionadas de acordo com a SW 3.1.1.3 acima. A série precedente às três últimas eliminatórias deve consistir dos próximos nadadores mais velozes. A série precedente às quatro últimas eliminatórias, deve consistir dos próximos nadadores mais velozes, etc. As raias devem ser designadas em ordem decrescente de tempos, submetidos dentro de cada série de acordo com a norma esboçada na SW 3.1.2 abaixo.


SW 3.1.1.5 Exceção: quando há duas ou mais séries numa prova, deve haver um mínimo de três nadadores selecionados dentro de qualquer uma série preliminar, mas as retiradas subseqüentes podem reduzir o número de nadadores em cada série para menos de três.


SW 3.1..2 Exceto nas provas de 50 metros, a designação das raias deve ser: a raia de número 1 é a primeira da direita de quem vê a piscina de frente da cabeceira de partida. Coloca-se o melhor nadador ou equipe na raia do centro nas piscinas com um número impar de raias ou nas 3 ou 4 respectivamente, em piscinas que tenham 6ou 8 raias. O nadador que tenha o segundo melhor tempo será colocado a sua esquerda de acordo com os tempos apresentados. Nadadores com tempos iguais terão suas raias designadas por sorteio, segundo o processo mencionado acima.

SW 3.1.3 Quando são disputadas provas de 50 metros, elas podem ser nadadas de acordo com a comissão organizadora, saindo da extremidade normal de partida ou na extremidade da volta, dependendo da existência de um adequado equipamento automático, posição do juiz de partida, etc.
A comissão organizadora deve avisar aos competidores da sua decisão antes do início da competição.


SW 3.2 SEMIFINAIS E FINAIS


SW 3.2.1 As séries semifinais serão de acordo com a SW 3.1.1.2.


SW 3.2.2 Quando não houver necessidade de séries eliminatórias, as raias devem ser designadas de acordo com a SW 3.1.2 acima. Quando houver séries eliminatórias, as raias serão designadas de acordo com o determinado na SW 3.1.2, baseado entretanto nos tempos estabelecidos em tais séries.

SW 3.2.3 Em provas onde os nadadores da mesma ou de diferentes séries tenham registrado tempos iguais até 1/100 de segundos, tanto para o oitavo lugar quanto para o décimo sexto, deverá haver uma nova disputa entre os mesmos para determinar qual nadador deve ir para a final. Esta disputa deve ser realizada pelo menos uma(1) depois que todos os nadadores envolvidos tenham completado suas séries eliminatórias. Um outro desempate deve ser realizado se os tempos forem iguais novamente.


SW 3.2.4 Quando um ou mais competidores desistem de uma prova semifinal ou final, substitutos serão chamados em ordem de classificação nas séries ou semifinais. A prova ou provas devem ser rebalizadas e folhas suplementares devem ser emitidas detalhando as troca ou substituições, como na regra SW 3.1.2.


SW 3.3 Em outras competições, o sistema de sorteio pode ser usado para designar as posições nas raias.

SW 4 A SAÍDA


SW4.1 A saída nas provas de nado livre, peito, borboleta e medley individual, será dada com um mergulho. No apito longo do árbitro (SW 2.1.5), os competidores devem subir no bloco de partida, ali permanecendo. Ao comando do juiz de partida "aos seus lugares", eles devem imediatamente tomar posição de partida com pelo menos um dos pés na parte dianteira do bloco de partida. A posição das mãos não é relevante. Quando todos os competidores estiverem imóveis, o juiz de partida deve dar o sinal de partida.


SW 4.2 A partida no nado de costas e revezamento medley deve ser dentro da água. No primeiro apito longo do árbitro (SW 2.1.5), os nadadores devem imediatamente entrar na água. No segundo apito longo do árbitro, os nadadores devem retomar sem excessiva demora aposição de partida (SW 6. 1). Quando todos os nadadores tiverem assumido suas posições de saída o juiz de partida deve dar o comando "as suas marcas". Quando todos os nadadores estiverem imóveis, o juiz de partida deve dar o sinal de partida.

SW 4.3 Nos jogos olímpicos, campeonatos mundiais e outros eventos da FINA, o comando "take your marks" deve ser dado em inglês e a partida deve ser por múltiplos alto-falantes montados em cada bloco de partida. O som desses alto-falantes deve ser suficientemente alto, que a repetição do sinal dará o reconhecimento de uma saída falsa.


SW 4.4 Qualquer nadador saindo antes do sinal ter sido dado, deve ser desclassificado. Se o sinal de partida soar antes que a desclassificação seja declarada, a prova deve continuar e o nadador ou nadadores devem ser desclassificados após a conclusão da prova. Se a desclassificação for declarada antes do sinal de partida, o sinal não deve ser dado, mas os competidores restantes devem ser chamados de volta e dada nova saída.
Associação de Árbitros de Natação de Santa Catarina
AANSC
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quarta-feira, 11 de abril de 2007

NATAÇÃO PARA DEFICIENTES FÍSICOS.



Aspectos téoricos da

atividade aquática para deficientes

*I. Introdução
Nos últimos anos, muito se tem falado, muito se tem escrito sobre os efeitos benéficos das atividades na água para pessoa portadora de deficiência, mas na realidade, a utilização da água como elemento terapêutico, não é novo, pois de acordo com Harris (1978) apud Lépore et al (1998), já desde o tempo de Hipócretes, a água era utilizada no auxílio à reabilitação; por exemplo, os gregos e romanos já utilizavam a água corrente para a cura de doenças Moran ( 1979) apud Lépore et al (1998). Nos Estados Unidos, a atividade na água como terapia iniciou-se antes mesmo da Primeira Guerra Mundial, sendo utilizada para indivíduos com problemas reumáticos. Segundo Lépore et al (1998), Charles Lowman foi considerado o pai dos exercícios aquáticos como terapia e sistematizou a hidroterapia por volta de 1930. Após a Segunda Guerra Mundial, a água também, foi grandemente utilizada como elemento terapêutico para traumáticos e amputados, bem como para soldados com problemas psicológicos.
A natação para pessoas portadoras de deficiência é compreendida como a capacidade do indivíduo para dominar o elemento água, deslocando-se de forma independente e segura sob e sobre a água utilizando, para isto, toda sua capacidade funcional, residual e respeitando suas limitações.
A água apresenta propriedades que facilitam para o indivíduo sua locomoção sem grande esforço, pois sua propriedade de sustentação (empuxo) e eliminação quase que total da força da gravidade, podem segundo Campion (2000), “aliviar o estresse sobre as articulações que sustentam o peso do corpo, auxiliando no equilíbrio estático e dinâmico, propiciando dessa forma maior facilidade de execução de movimentos que, em terra seriam muito difíceis ou impossíveis de serem execultados”.


II. Objetivos
Objetivos gerais
Demostrar através de aspectos teóricos os benefícios da atividade aquática para portadores de deficiência.
Objetivos específicos
Apresentar de forma teórica os benefícios fisiológicos sobre os sistemas cardiovascular, respiratório e locomotor;
Apresentar de forma teórica os benefícios psicossociais;
Apresentar de forma teórica os benefícios cognitivos;
Demonstrar de forma teórica os efeitos terapêuticos de atividades realizadas na água.


III. Fundamentação teórica
Benefícios fisiológicos
Segundo Campion (2000), “ quando o corpo está exposto a um estímulo frio, por exemplo, em água de temperatura fria, estes vasos se contraem, evitando que seja liberado calor interno, ao contrário, se o estímulo de calor é maior que a temperatura interna, há uma vaso dilatação para que o calor seja liberado e a temperatura se mantenha em equilíbrio. Com as mudanças constantes de temperatura interna da água este mecanismo é constantemente acionado, fazendo com que o organismo adquira uma maior resistência contra mudanças bruscas de temperatura externa, proporcionando ao indivíduo, também, maior resistência contra as doenças provocadas pelas intempéries do meio”.
Para o mesmo autor, “ concomitantemete com a grande influência sobre os sistema de regulação térmica, a água, também, apresenta grande significado na melhoria do sistema circulatório e coração, pois a pressão e a resistência exercidas pela água sobre o corpo, juntamente com esforço exigido na execução dos movimentos agem diretamente sobre o sistema, uma vez que provoca o aumento do metabolismo, promovendo o fortalecimento da musculatura cardíaca, o aumento do volume do coração e uma consequente melhoria no sistema circulatório, já no sistema respiratório provocará o fortalecimento dos músculos respiratórios, aumento do volume máximo respiratório e consequente melhoria, também na elasticidade da caixa torácica”.
“Em se tratando de pessoas portadoras de deficiência, juntamente com grande dificuldade de equilíbrio e desenvolvimento da marcha, as características peculiares da água como alta viscosidade, espessura, eliminação da gravidade vêm contribuir para a realização de exercícios de educação e/ou reeducação motora, proporcionando-lhes maior segurança na execução dos movimentos”. (Lépore, 1999)


Benefícios psicossociais
Ao contrário do que muitos pensam, a natação não é uma atividade solitária e extremamente individualista. Segundo Lépore (2000), “atividades aquáticas ou aprender a nadar é também um processo de aprendizagem de socialização. Daí a necessidade do portador de deficiência aprender a galgar degrau a degrau, inicialmente, relacionando-se indivíduo-objeto para depois pessoa-pessoa e, por último, o indivíduo interagindo com o grupo. As atividades aquáticas devem propiciar ao indivíduo situações de desenvolvimento de atividades em pequenos e grandes grupos, estimulando assim as experiências corporais, a integração e o convívio social”.
Para Campion (2000), “o aspecto psicológico, o efeito na melhoria do humor e na motivação em pessoas portadoras de deficiência é altamente significativo através da natação, além de possibilidade de descarregar as tensões psíquicas através do poder de relaxamento da água e satisfazer as necessidades de movimento”.


Benefícios cognitivos
Os aspectos motivacionais e propriedades terapêuticas da água estimulam o desenvolvimento da aprendizagem cognitiva e o poder de concentração, pois o aprendiz busca compreender o movimento do seu próprio corpo explorando as várias formas de se movimentar, adaptando suas limitações às propriedades da água (Dulcy, 1983 apud Lépore et al 1998). De acordo com American Red Cross, 1977 apud Lépore et al 1998, muitos instrutores de atividades motoras na água têm interagidos conteúdos da aprendizagem escolar nas atividades aquáticas, reforçando desta forma o aspecto cognitivo destas crianças, por exemplo, contar viradas, mergulhar objetos de formas e cores diferentes, entre outras.


Efeitos terapêuticos da atividade na água
Para Lépore (1999), podemos conseguir os seguintes efeitos obtidos com exercícios terapêuticos da água, considerando os vários tipos de deficiências, tais como:
Diminuição de espasmos e relaxamento muscular;
Alívio da dor muscular e articular;
Manutenção ou aumento da amplitude do movimento articular;
Fortalecimento e aumento da resistência muscular localizada;
Melhoria circulatória e na elasticidade da pele;
Melhoria no equilíbrio estático e dinâmico;
Relaxamento dos órgãos de sustentação (coluna vertebral)
Melhoria da postura;
Melhoria da orientação espaço-temporal.

NATAÇÃO NA TERCEIRA IDADE


Atividade Física: Remédio para o Corpo e para a Alma.

O contato com atividades físicas na terceira idade começa geralmente por indicação médica. O fato é que essas pessoas acabam encontrando nos exercícios muito mais que alívio para suas “dores”, fazem novas amizades e têm momentos de descontração. Além dos aspectos ligados à saúde, as atividades físicas trazem inúmeros benefícios psicológicos, de auto-estima e de melhoria do relacionamento social, aspectos muito importantes para pessoas da terceira idade, devido às inúmeras mudanças advindas desta fase da vida. O horário de exercício físicos é um momento em que a pessoa reserva o tempo para si própria, para cuidar de sua beleza, de sua saúde e mesmo para refletir sobre a própria vida. “Infelizmente, ainda há muita resistência das pessoas em se dedicar.


Saúde e Lazer
A maioria das pessoas busca praticar atividades físicas por problemas de saúde – mais acentuados na terceira idade – e não como lazer. “É pouco desenvolvido no Brasil o hábito de realizar atividade física ainda quando se é jovem. O que ocorre é que as pessoas chegam à terceira idade com diversas degenerescências e patologias resultantes do sedentarismo, o que as leva a procurar exercícios físicos”, ar um espaço para a realização dessas atividades”.


Foi realizada uma pesquisa, para sua tese de doutorado, com mulheres na faixa etária de 45 a 58 anos, período em que ocorre a menopausa, para avaliar como a atividade física pode interferir na freqüência cardíaca, no consumo de oxigênio, entre outras reações do organismo. Para isso, foi aplicado um programa de exercícios durante seis meses e após esse período, essas mulheres foram reavaliadas para saber quais foram as melhorias ocasionadas no organismo. Entre os benefícios que não foram mensurados na pesquisa, mas observados através de depoimentos dessas mulheres, estavam o aumento da disposição no dia-a-dia e a possibilidade de executar atividades da vida diária que antes não conseguiam. A partir de exercícios específicos para melhorar a musculatura do abdômen e do assoalho pélvico, houve diminuição dos casos de incontinência urinária nestas mulheres. “Esse resultado foi muito importante porque a incontinência urinária é algo constrangedor às mulheres, traz prejuízos à auto-estima, e pode, então, ser, de certa forma, minimizado com a prática regular de atividades físicas”, ressalta. Um aspecto muito importante também observado foi o da sociabilização e entrosamento entre mulheres de níveis de escolarização diferente que faziam parte do grupo, resume a pesquisadora. “Como decorrência dos resultados positivos, as pessoas acabaram incorporando a atividade física como lazer, criaram o hábito de praticar exercícios, mudando, assim, o estilo de vida.

As atividades mais recomendadas por médicos para essa faixa etária são os exercícios na água: a hidroginástica e a natação. “A hidroginástica é o exercício ideal para as pessoas que possuem problemas ósseos, como osteoporose e artrose, porque na água são reduzidos os efeitos da gravidade sobre as estruturas ósseas e articulares, diminuindo os desgastes e o impacto, o que pode ocasionar fraturas. Outros exercícios com carga, como a musculação, também são procurados como prevenção às doenças, além de fortalecer a musculatura e reduzir a perda de massa óssea”.

NATAÇÃO PARA BEBÊS DE 0 A 2 ANOS.


NATAÇÃO PARA BEBÊS DE 0 A 2 ANOS - ATIVIDADES PRÁTICAS NA PISCINA

A maior parte dos profissionais da Educação Física que ministram aulas de natação para bebês de 0 a 2 anos trabalha com os bebês acompanhados das mães (ou dos pais ou pessoas bem próximas) dentro da piscina. As aulas de natação para este público têm menor duração (entre 30 e 45 minutos) uma vez que o sistema termo-regulador do bebê ainda não se encontra tão bem desenvolvido e, também, pelo fato de sua capacidade de atenção ser pequena, tornando cansativas atividades com grande tempo de duração. É extremamente importante que o professor de natação para bebês tenha conhecimento sobre psicologia e fisiologia do desenvolvimento infantil, para que possa propor atividades adequadas ao estágio de maturidade física e psíquica dos bebês. Uma vez adquiridos esses conhecimentos, é hora de planejar as aulas práticas. Diversas atividades estão disponíveis para tornar a aula um momento agradável tanto para os bebês quanto para os seus acompanhantes. O professor deverá conduzir a aula sempre com um semblante alegre, convidando os alunos para a próxima atividade com muita alegria, evitando dar ordens do tipo: "todos batam as pernas" ou "é hora da imersão". Todo o trabalho deve ter um caráter lúdico e envolvente e o professor deverá sempre elogiar as conquistas de cada bebê: "Muito bem!", "Parabéns!", "Que mergulho bonito!". A seguir, relatamos uma seqüência de atividades que poderão ser propostas durante as aulas de adaptação ao meio líquido dos bebês, visando melhorar seu desenvolvimento psico-motor e afetivo.


1. Entrada do bebê na piscina: Bebê senta-se na borda com a mãe dentro da água, na sua frente, a segurar sua cintura. Ao incentivo do professor o bebê bate as pernas na água enquanto todos cantam a música: "Bate perninha bate ./ perninha do meu bebê./ bate perninha bate ./ agora é que eu quero ver!"" Mãe entra na piscina e bebê fica na borda (de pé se conseguir, ou sentado). Ao sinal do professor (um, dois , três e tchi bummmmm!) o bebê pula na piscina (sem imergir ainda) e a mãe o conduz pela água (segurando o bebê pelas axilas, em decúbito ventral, com cabeça para fora) cantando a música:"Bom dia, bom dia, bom dia piscina.o bebê chegou, chegou para nadar,vamos brincar e nos divertir,vamos brincar e aprender a nadar". " Mãe entra com bebê na piscina e o segura de costas pra ela. Todas as mães e seus bebês ficam em círculo com bebês de frente uns para os outros. O professor diz: "Oooooiiiiiiiiii" e as mães aproximam seus bebês rumo ao centro do círculo. Depois o professor diz "Tchaaaaaaaaaaaauuuuu", e as mães puxam de volta seus bebês, formando novamente um circulo grande. Repetir esta atividade duas vezes. " Em círculo, mães seguram os bebês de frente, com as duas mãos abaixo das axilas dele. Cantar a música e virar o bebê de lado, de maneira que molhe a lateral da cabeça e a orelha dele na água. A música é:"Molha, molha orelhinha. / molha, molha sem parar. / molha, molha orelhinha. / pra bem limpa ela ficar".


2. Atividades da parte principal: " Bebê em decúbito ventral segurando com as duas mãos no pescoço da mãe. Passeio de um lado a outro da piscina (mãe vai andando de costas) estimulando o movimento de bater as pernas do bebê (a mãe simula o movimento segurando nas perninhas do bebê ou o próprio bebê que já consegue realiza o movimento sozinho). Executar este exercício em diferentes momentos da aula variando as músicas: "Marcha soldado./ cabeça de papel./ quem não marchar direito, vai preso no quartel./ o quartel pegou fogo./ Franciso deu sinal / acode, acode acode, a bandeira nacional"."Bate a perninha./ bate sem parar ./ bate a perninha ./ pra poder nadar". " Passeio de um lado a outro da piscina (mãe vai andando de costas), segurando bebê na vertical de frente para a mãe. Ir cantando e deslocando o bebê de um lado para o outro, até imergir o bebê no momento certo da música: A música é: "Zig, zag, zum... vou fazer mais um ./ zig, zag, zum.... vou fazer tchi buuuum (imergir o bebê). " Com a mãe encostada na parede da piscina e um dos joelhos elevados com perna flexionada e calcanhar apoiado no joelho da perna de apoio. Colocar o bebê sentado na perna flexionada, de costas para a mãe. Segurar com uma mão em cada mão do bebê e ajudá-lo a executar movimentos de circundução com os dois braços (2 x para frente e 2 x para trás) enquanto se canta a música:"Borboletinha ./ está na cozinha ./ fazendo chocolate./ para a madrinha ./ Potí Potí ./ perna de pau ./ olho de vidro ./ e nariz de pica-pau, pau pau!". " Com a mãe encostada na parede da piscina e um dos joelhos elevados com perna flexionada e calcanhar apoiado no joelho da perna de apoio. Colocar o bebê sentado na perna flexionada, de costas para a mãe. Segurar com uma mão em cada mão do bebê e ajuda-lo a executar movimentos de abrir e fechar os braços enquanto se canta a música:"A janelinha abre (abrir os braços) / o sol está aparecendo / a janelinha fecha (fechar os braços) / o sol está se escondendo / Abriu, Fechou / Abriu, Fechou, Abriu / Fechou, Abriu / Fechou, Abriu, Fechou". " Com a mãe encostada na parede da piscina e um dos joelhos elevados com perna flexionada e calcanhar apoiado no joelho da perna de apoio. Colocar o bebê sentado na perna flexionada, de costas para a mãe. Segurar com uma mão em cada tornozelo do bebê e ajudá-lo a executar movimentos da pernada do nado peito enquanto se canta a música: "O sapo não lava o pé / não lava porque não quer / ele mora lá na lagoa / não lava o pé porque não quer / mas que chulé (professora cheira o pé de cada bebê e repete - mas que chulé)". " Todas as mães em círculo segurando seus bebês pelas duas mãos, de costas para elas (o bebê em pé, flutuando, de frente para o centro do círculo e com os bracinhos estendidos acima da cabeça segurando nas mãos da mãe). Balançar o bebê de um lado para o outro 2 x e depois , sem soltar das mãos da mãe, dar um giro no bebê de maneira que o traga para se posicionar atrás da mãe, com a barriga nas costas dela, enquanto cantam a música: "Carrapato da mamãe/ vai e volta sem parar / gira e sobe lá atrás / pra bem juntinho brincar". " Em circulo, mãe e bebê de frente para um para o outro, mãe segurando o bebê abaixo das axilas com as duas mãos. Cantar a música e ir girando em círculo, quando falar "mergulhão", imergir o bebê e voltar, elogiando-o. A música:"Pula sapinho ./ pula sapão./ pula bem alto ./ pra dar um mergulhão". " Em círculo, mãe segura bebê abaixo das axilas com as duas mãos e de costas para ela. Professor conduz a atividade cantando e executando os movimentos com os braços a serem imitados pelos bebês. A música é:"Enrola, enrola, enrola (com dois punhos fechados e cotovelos flexionados, rolar um punho sobre o outro, na água)./ puxa, puxa, puxa (estender os dois braços acima da cabeça e puxar algo com as mãos)./ faz uma bagunçaaaaaaaaaa! (bater com as duas mãos na superfície da água fazendo espuma). " Em círculo, a mãe segura bebê abaixo das axilas com as duas mãos e de frente para ela. Cantar a música enquanto desliza com o bebê de um lado para o outro e no momento certo executa os movimentos de acordo com os versos: "Eu tenho um patinho lá em casa./ que me ensinou a nadar ./ Um passinho pra lá (bebê para a direita) ./ um passinho pra cá (bebê para a esquerda) ./ bamboleio (mãe faz um círculo na água segurando o bebê) ./ tchá tchá tchá.... quen quen (elevar e descer o bebê)... tchá tchá tchá... quen quen(elevar e descer o bebê) ./ Mas meu patinho eu não dou./ e não empresto pra ninguém ./ Um passinho pra lá (bebê para a direita) ./ um passinho pra cá (bebê para a esquerda) ./ bamboleio (mãe faz um círculo na água segurando o bebê) ./ tchá tchá tchá.... quen quen (elevar e descer o bebê)... tchá tchá tchá... quen quen(elevar e descer o bebê)". " Em círculo, a mãe segura bebê abaixo das axilas com as duas mãos e de frente para ela. Cantar a música enquanto desliza com o bebê de um lado para o outro e no momento certo executa os movimentos de acordo com os versos:"Periquito / periquito/ pareces com papai.... (2x) / Pra cima (mãe eleva bebê fora da água) / pra baixo (mãe desce o bebê) / pra frente (mãe leva o bebê para longe do seu corpo) e para trás (mãe trás o bebê pra próximo do seu corpo)... (2x)". " Em círculo, a mãe segura bebê abaixo das axilas com as duas mãos e de frente para ela. Cantar a música enquanto vai passando seu bebê para a colega da esquerda e virando para receber o bebê que vem da colega da direita. Esta atividade só funciona com o professor fazendo parte do círculo ajudando a passar os bebês de mão em mão, e se as mães não são novatas e já têm intimidade entre si e com os bebês (algumas mães podem ter receio de entregar seu bebê a outra pessoa). Promove o desenvolvimento social do bebê. A música é:"Escravos de jô / jogavam cachangá / Tira / Põe / Deixa ficar / Guerreiros com guerreiros fazem zig zig zá (2x)". " A mãe passeia pela piscina andando de costas com o bebê em decúbito dorsal e cabeça apoiada no ombro da mãe (mãe apóia o bumbum do bebê com uma das mãos). Cantar a música e estimular a batida de pernas do bebê. A música é: "Um, dois, feijão com arroz/ três, quatro, feijão no prato / cinco, seis, molho inglês / sete, oito, comer biscoito / nove, dez, comer pastéis". " Em círculo, mães seguram bebês com as duas mãos embaixo das axilas deles, com bebês de frente para o círculo. Professora dá uma argola pequena para cada bebê e fica com uma para demonstrar o exercício da mágica. Segurando a argola deitada na superfície da água, com a outra mão a professora faz o movimento de misturar algo dentro da argola, dizendo: "Sim salabim bim bim / bom bomromrom bom bom / bum scalabum bum bum / vamos soltar bolinhas pros peixinhos (soprar o ar dentro da água fazendo borbulhas). Estimular que todos os bebês façam o mesmo. " Vamos pegar a dona aranha? Este exercício precede o exercício a seguir. As mães ficarão a uns dois-três metros distantes da borda da piscina segurando seus bebês em decúbito ventral, com as duas mãos abaixo das axilas dele, de frente para a parede da piscina. Ao sinal "1, 2, 3 e já", as mães imergem seus bebês ajudando-os a ter certa propulsão abaixo da água, e depois os soltam embaixo d'água para que eles sigam sozinhos até conseguirem pegar na parede com as duas mãos. " Passeio da dona aranha. Cada mãe segura seu bebê abaixo das axilas, com ele de costas para a mãe e de frente para a borda. Vão cantando a música da dona aranha e os bebês vão se deslocando de lado (seguros pelas mães) e com as duas mãozinhas na borda da piscina. No momento certo da música, fazer a imersão do bebê, girando-o e depois o pegando quando ele subir à superfície. A música é: "A dona aranha subiu pela parede / veio a chuva forte e a derrubou / ela é teimosa e desobediente / sobe, sobe, sobe, nunca está contente / tchibuummm (nesta hora, a mãe imerge o bebê de costas para ela e antes de soltá-lo abaixo da água, dá um giro na sua cinturinha de maneira que ele fique de frente pra ela e suba sozinho para a superfície, quando a mãe voltará a pegar o bebê). " Professora coloca plataforma no fundo da piscina para que os bebês pisem sobre ela e consigam ficar em pé sozinhos com a água na altura do peito. Estimular que os bebês peguem os objetos que a professora for jogando na plataforma, fazendo para isso, uma leve imersão. " Professora coloca uma plataforma no fundo da piscina para que os bebês pisem sobre ela e consigam ficar em pé sozinhos com a água na altura do peito. A professora libera o bebê de um lado da plataforma, ele caminha ao som da música: "Eu vou, eu vou / passear agora eu vou / parará tchibum, parará tchibum / eu vou, eu vou, eu vou" e vai ao encontro da mãe. No final da plataforma o bebê dá um mergulho e mãe o segura quando ele voltar à superfície. " Professora coloca um tapete flutuante na superfície da piscina para que os bebês pisem sobre ele e consigam ficar em pé sozinhos. A professora libera o bebê de um lado do tapete e ele vai engatinhando, andando ou correndo até o outro lado, onde se encontra sua mãe. Quando chegar ao fim do tapete, ele dá um mergulho e a mãe o segura quando ele retornar à superfície, elogiando-o. " Professora coloca um tapete flutuante na superfície da piscina para que os bebês sentem firmes sobre ele e consigam ficar sozinhos nesta posição. Assim, todos os bebês sentados ao mesmo tempo no tapete flutuante e as mães segurando o tapete ao lado dos seus filhos cantando: "A canoa virou / quem deixou ela virar / foi por causa do (nome de um bebê de cada vez) que queria só brincar". " Vamos brincar com o cavalo marinho!!! Cada mãe fica em cima de um aquatubo (como se fosse uma bicicleta) e coloca seu bebê na sua frente, também em cima do espaguete, com uma perna de cada lado. Sempre deixe a parte da frente do aquatubo (cabeça do cavalo)mais baixa do que a parte de trás do aquatubo (rabo do cavalo) para que a flutuação seja melhor. A mãe vai empurrando o chão com seus pés e se deslocando pela piscina com o bebê em cima do cavalo marinho. " Professora segura o bebê abaixo das axilas dele e com ele de frente para sua mãe, que se encontra a uns dois metros de distância. Ao sinal: "1, 2, 3 e já", a professora imerge o bebê (imersão rasa) e o solta, de maneira que ele suba para a mãe sozinho, até chegar à superfície e ser pego por ela. " Professora segura o bebê abaixo das axilas dele e com ele de frente para sua mãe, que se encontra a uns dois metros de distância. Ao sinal "1, 2, 3 e já" a professora imerge o bebê (imersão profunda), o segura até que ele consiga pegar uma argola no fundo da piscina, e o solta, de maneira que ele suba para a mãe sozinho, até chegar à superfície e ser pego por ela". " Com o bebê sentado ou de pé na borda (de frente para a piscina) e a mãe de frente pra ele dentro da piscina, ele e a mãe batem palmas enquanto a mãe canta a música:"Bate palminha / bate palmão / bate palminha pra dar um mergulhãaaaaaaaaaaao" (bebê mergulha na piscina, a mãe o pega quando ele vier para a superfície da água).


3. Atividades finais: " Cada bebê escolhe um brinquedo preferido no baú de brinquedos da professora (próximo à piscina) e a mãe arremessa este brinquedo dizendo: "Vamos bater a perninha para buscar o......(nome do brinquedo), conduzindo o bebê até lá. Repetir 2 vezes. " Mães em círculo segurando seus bebês de costas para elas e de frente para o círculo. Balançando os bebês de um lado para o outro, bem lentamente, vão cantando com voz baixa e suave, a seguinte música: "Se esta água, se esta água fosse minha / Eu mandava , eu mandava rechear / Com peixinhos, com peixinhos coloridos / Só pro meu, só pro meu bebê nadar". " Brincadeira livre com a mãe " Exploração dos brinquedos


. Estas e muitas outras atividades estão disponíveis para que os professores de natação para bebês preparem suas aulas com muito carinho e de acordo com as necessidades de seus bebês. É recomendável que o professor execute o mesmo plano de aula por no mínimo duas semanas, para que haja tempo para o bebê entender e assimilar todos os estímulos propostos. O professor poderá inventar suas próprias cantigas e atividades, bastando para isso usar a sua criatividade e bom senso.