segunda-feira, 22 de outubro de 2007

SW 5 NADO LIVRE

SW 5.1 Nado livre significa que numa prova assim denominada, o competidor pode nadar qualquer estilo, exceto nas provas de medley individual ou revezamento medley, quando nado livre significa qualquer nado diferente do nado de costas, peito ou borboleta.


SW 5.2 Alguma parte do nadador tem que tocar a parede ao completar cada volta e ao final.


SW 5.3 Alguma parte do nadador tem que quebrar a superfície da água durante a prova, exceto quando é permitido ao nadador estar completamente submerso durante a volta e numa distância não maior que 15 metros após a partida e em cada volta. Neste ponto a cabeça deve quebrar a superfície da água.


SW 6 NADO DE COSTAS

SW 6.1 Antes do sinal de partida, os competidores devem alinhar-se na água, de frente para a cabeceira de saída com ambas as mãos colocadas no suporte de agarre. Manter-se na calha ou dobrar os dedos sobre a borda da calha é proibido.


SW 6.2 Ao sinal de partida e quando virar, o nadador deve dar um impulso e nadar de costas durante o percurso, exceto quando executa a volta, como na SW 6.4.

A posição normal de costas pode incluir um movimento rotacional do corpo até, mas não ultrapassando os 90 graus da horizontal.

A posição da cabeça não é relevante.


SW 6.3 Alguma parte do nadador tem que quebrar a superfície da água durante o percurso. É permitido ao nadador estar completamente submerso durante a volta, na chegada e por uma distância não maior que quinze metros após a saída e em cada volta. Neste ponto, a cabeça tem que quebrar a superfície.


SW 6.4 Durante a volta, os ombros podem girar além da vertical para o peito, após o que, uma contínua braçada ou uma contínua e simultânea dupla braçada podem ser usadas para iniciar a volta. O nadador tem que retornar à posição de costas após deixar a parede. Quando executar a volta, tem que haver o toque na parede com alguma parte do corpo do nadador.


SW 6.5 Quando ao final da prova, o nadador tem que tocar a parede na posição de costas.



SW 7 NADO DE PEITO

SW 7.1 A partir da primeira braçada após a saída e após cada virada, o corpo do nadador deve ser mantido sobre o peito. Não é permitido ficar na posição de costas em nenhum momento. Durante a prova, o ciclo do nado deve ser uma braçada e uma pernada nessa ordem.


SW 7.2 Todos os movimentos dos braços devem ser simultâneos e no mesmo plano horizontal, sem movimentos alternados.


SW 7.3 As mãos devem ser lançadas; juntas para a frente a partir do peito, abaixo ou sobre a água. Os cotovelos deverão estar abaixo da água exceto para a última braçada antes da volta, durante a volta e na braçada final na chegada. As mãos deverão ser trazidas para trás na superfície ou abaixo da superfície da água. As mãos não podem ser trazidas para trás além da linha dos quadris, exceto durante a primeira braçada após a saída e em cada volta.


SW 7.4 Durante cada ciclo completo, alguma parte da cabeça do nadador deve quebrar a superfície da água. Após a saída e em cada volta o nadador pode dar uma braçada completa até as pernas. A cabeça tem que quebrar a superfície da água antes que as mãos virem para dentro na parte mais ampla da segunda braçada. Uma única pernada de golfinho seguida de uma pernada de peito é permitida enquanto totalmente submerso. Seguido disso, todos os movimentos das pernas devem ser simultâneos e no mesmo plano horizontal sem movimentos alternados.



SW 7.5 Os pés devem estar virados para fora durante a parte propulsiva da pernada. Não são permitidos movimentos em forma de tesoura, pernada vertical alternada ou de golfinho, exceto o descrito na SW7.4. É permitido quebrar a superfície da água com os pés, exceto seguido de uma pernada de golfinho.


SW 7.6 Em cada virada e na chegada da prova, o toque deve ser efetuado com as duas mãos simultaneamente, acima, abaixo ou no nível da água. A cabeça pode submergir após a última braçada anterior ao toque, contanto que quebre a superfície da água em qualquer ponto durante o último completo ou incompleto ciclo anterior ao toque.


SW 8 NADO DE BORBOLETA

SW 8.1 A partir do início da primeira braçada após a saída e em cada volta, o corpo deve ser mantido sobre o peito. Pernada submersa na lateral é permitida. Não é permitido girar para as costas em nenhum momento.


SW 8.2 Ambos os braços devem ser levados juntos à frente por sobre a água e trazidos para trás simultaneamente durante todo o percurso.


SW 8.3 Todos os movimentos para cima e para baixo das pernas devem ser simultâneos. As pernas ou os pés não precisam estar no mesmo nível, mas não podem alternar em relação ao outro. O movimento de pernada de peito não é permitido.


SW 8.4 Em cada virada e na chegada, o toque deve ser efetuado com ambas as mãos simultaneamente, acima, abaixo ou no nível da superfície da água.


SW 8.5 Após a saída e na volta, ao nadador é permitido uma ou mais pernadas; e uma braçada sob a água que deve fazê-lo a superfície. É permitido ao nadador estar completamente submerso até uma distância não maior do que 15 metros após a partida e após cada virada. Neste ponto, a cabeça deve quebrar a superfície. O nadador tem que permanecer na superfície até a próxima volta ou final.


SW 9 NADO MEDLEY

SW9.1 Nas provas de medley individual, o nadador nada os quatro nados na seguinte ordem: borboleta, costas, peito e livre.


SW 9.2 Nas provas e revezamento medley, os nadadores nadam os quatro nados na seguinte ordem: costa, peito, borboleta e livre.


SW 9.3 Cada estilo deve terminar com a regra aplicada a ele.


SW 10 A PROVA

SW 10.1 O competidor nadando o percurso sozinho, deve nadar a distância total para se classificar.


SW 10.2 O nadador deve terminar a prova na mesma raia onde começou.


SW 10.3 Em todas as provas, o nadador deve fazer contato físico com aborda de virada ou de chegada. A virada deve ser feita contra a parede e não é permitido andar ou tomar impulso no fundo da piscina.


SW 10.4 Ficar de pé durante a prova de nado livre ou durante o nado livre nas provas de medley, não deve desclassificar o nadador, mas ele não poderá andar.


SW 10.5 Puxar a raia não é permitido.


SW 10.6 Obstruir outros competidores, atravessando outra raia ou interferindo de qualquer outra forma, será motivo de desclassificação do nadador infrator. Se a falta for intencional, o árbitro deverá relatar o ocorrido a entidade promotora e a associação do nadador infrator.


SW 10.7 A nenhum competidor deve ser permitido usar ou vestir qualquer objeto adicional que possa ajudar sua velocidade, flutuação ou, resistência durante uma competição (tais como: luvas, pés de pato, etc. ... ).

Óculos podem ser usados.


SW 10.8 Qualquer nadador que entre na piscina durante a realização de uma prova em que não esteja inscrito, antes que todos os nadadores tenham completado sua prova, deve ser desclassificado da próxima prova em que estiver inscrito.


SW 10.9 Serão 4 nadadores em cada equipe de revezamento.


SW 10.10 Nas provas de revezamento a equipe de um competidor cujos pés perderam o contato com o bloco de partida antes do nadador anterior tocar na parede, será desclassificada.



SW 10.11Qualquer equipe de revezamento deve ser desclassificada de uma prova, se um membro da equipe diferentemente do nadador designado para nadar aquela distância, entra na água quando aprova está sendo disputada, ante que todos os nadadores de todas as equipes tenham acabado a prova.


SW 10. 12 Os membros de uma equipe de revezamento e sua ordem de competir devem ser designados antes da prova. Qualquer membro da equipe de revezamento pode competir numa prova somente uma vez. A composição de uma equipe de revezamento pode ser mudada entre as séries eliminatórias e as finais de uma prova, visto que isto é feito a partir da lista dos nadadores propriamente inscritos por um responsável nesta prova. Nadar em ordem diferente da apresentada, resultará em desclassificação.

Substituições podem ser efetuadas somente no caso da apresentação de um documento médico atestando a emergência.


SW 10. 13 Qualquer nadador tendo acabado sua prova ou sua distância numa prova de revezamento, deve deixar a piscina assim que possível, sem obstruir qualquer outro competidor que não tenha ainda terminado sua prova. De outra maneira, o nadador faltoso ou sua equipe de revezamento devem ser desclassificados.


SW 10. 14 Se uma falta tirar a chance de sucesso de um competidor, o árbitro terá o poder de permitir a ele, competir na próxima série ou se a falta ocorrer numa prova final ou na última série da eliminatória, ele pode ordenar que a prova seja nadada outra vez.


SW 10. 15 Nenhum artifício de controle de tempo é permitido, nem o uso de qualquer auxilio ou plano adotado para obter este efeito.


SW 11 REGISTRO DE TEMPO

SW 11.1 A operação do equipamento automático deve ser sob a supervisão de oficiais designados. Os tempos registrados pelo equipamento automático devem ser usados para determinar o vencedor, todas as colocações e o tempo para cada raia. Os resultados e tempos assim obtidos terão preferência sobre as decisões dos juizes e cronometristas. No caso de ocorrer defeito no equipamento automático ou que fique claramente indicado que houve falha no equipamento ou que um nadador tenha deixado de acionar o equipamento, a decisão dos juizes e o registro dos cronometristas são oficiais. (veja SW 13..3)


SW 11.2 Quando o equipamento automático é usado, os resultados devem ser registrados somente em centésimos de segundo. Quando cronometrar em milésimos de segundo, a terceira digital não deve ser registrada nem usada para determinar resultados ou colocações. No caso de tempos iguais, todos os nadadores que registrarem o mesmo tempo na casa de centésimos de segundo, terão a mesma colocação. Os tempos expostos nos painéis eletrônicos devem mostrar somente centésimos de segundo.


SW 11.3 Qualquer aparelho de tempo que seja usado por um oficial deve ser considerado cronômetro. Tais tempos manuais devem ser tomados por três cronometristas designados e aprovados pela entidade dirigente no país em que estiver sendo realizada a competição. Todos os cronômetros deverão ser certificados como precisos pelo comitê organizador do evento. Os tempos manuais devem ser registrados em décimos de segundo a centésimos de segundo. Quando nenhum equipamento automático for utilizado, os tempos oficiais devem ser determinados da seguinte forma:


SW 11.3.1 Se dois dos três cronômetros registrarem o mesmo tempo e o terceiro discordar, os dois tempos iguais devem ser o tempo oficial.


SW 11.3.2 Se todos os três cronômetros discordarem, o cronômetro registrando o tempo intermediário deve ser o tempo oficial.


SW 11.4 Se um competidor for desclassificado durante ou depois de uma prova, tal desclassificação deverá ser registrada nos resultados oficiais, mas nenhum tempo ou colocação deve ser registrado ou anunciado.


SW 11.5 No caso de desclassificação de um revezamento, as passagens até a hora da desclassificação devem ser registradas nos resultados oficiais.


SW 11.6 Todas as passagens de 50 e 100 metros devem ser registradas para os nadadores que iniciam o revezamento e devem ser publicadas nos resultados oficiais.


SW 12 RECORDES MUNDIAIS

SW 12.1 Para recordes mundiais em piscina de 50 metros, as seguintes distâncias e estilos para ambos os sexos devem ser reconhecidos: nado livre: 50, 100, 200,400, 800 e 1500 metros; nado de peito: 50, 100 e 200 metros; nado de costas: 50, 100 e 200 metros; nado de borboleta: 50, 100 e 200 metros; medley individual: 200 e 400 metros; revezamento nado livre: 4 x 100 e 4 x 200 metros; revezamento medley 4 x 100 metros.


SW 12.2 Para recordes mundiais em piscina de 25 metros, as seguintes distâncias e estilos para ambos os sexos devem ser reconhecidos: nado livre: 50, 100, 200, 400, 800 e 1500 metros; nado de costas: 50, 100 e 200 metros; nado de peito: 50, 100 e 200 metros; nado de borboleta: 50, 100 e 200 metros; medley individual: 100, 200 e400 metros; revezamento nado livre: 4 x 100 e 4 x 200 metros; revezamento medley: 4 x 100 metros.


SW 12.3 Os membros de uma equipe de revezamento devem ser da mesma nacionalidade.


SW 12.4 Todos os recordes devem ser efetuados em competição por equipe ou em tentativa individual com tempo, realizada em público e anunciada publicamente no mínimo três dias antes que a tentativa seja realizada.


SW 12.5 O comprimento de cada raia do percurso deve ser certificado por um inspetor ou outro qualificado apresentado pela entidade dirigente no país em que está situado.


SW 12.6 Recordes mundiais somente serão aceitos quando os tempos forem registrados por equipamento automático oficial ou equipamento semi-automático oficial, no caso de mal funcionamento do equipamento automático oficial.



SW 12.7 Tempos iguais em centésimos de segundo serão reconhecidos como recordes iguais e os nadadores atingindo esses tempos iguais serão chamados de "recordistas juntos". Somente o tempo do vencedor de uma prova será reconhecido como recorde mundial. No caso de um empate numa tentativa de recorde, cada competidores empatou deve ser considerado vencedor.


SW 12.8 O primeiro nadador num revezamento pode solicitar estabelecer um recorde mundial. Deve o primeiro nadador numa equipe de revezamento, completar seu percurso em tempo recorde de acordo com as normas estabelecidas e seu desempenho não será anulado por qualquer subseqüente desclassificação de sua equipe de revezamento por violações ocorridas após seu percurso ter sido completado.


SW 12.9 Um nadador numa prova individual pode estabelecer um recorde mundial numa distância intermediária, se ele, seu técnico ou dirigente, especificamente solicitar ao árbitro que seu desempenho seja anotado ou que o tempo numa distância intermediária seja registrado pelo equipamento automático oficial. Tal nadador deve completar a distância total prevista na prova para que seu recorde seja considerado na distância intermediária.


SW 12.10 As solicitações para recordes mundiais devem ser efetuadas nos formulários oficiais da FINA pela autoridade responsável pela organização ou comissão organizadora da competição e assinado por qualquer representante autorizado da entidade dirigente no país do nadador, se constatado que todos os regulamentos tenham sido observado. 0 formulário de solicitação deve ser enviado para o secretário honorário da FINA dentro de14 dias após a atuação.


SW 12.11 Uma solicitação de homologação de um recorde mundial deve ser provisoriamente enviada por telegrama, telex ou fax para o secretário honorário da FINA dentro de 7 dias da atuação.


SW 12.12 A entidade dirigente no país do nadador deve enviar esta atuação por carta para o secretário honorário da FINA para informação e ação se necessário, para assegurar que a solicitação oficial tenha sido submetida a uma autoridade apropriada.


SW 12.13 Ao receber o comunicado oficial( o secretário honorário da FINA deve se comunicar imediatamente com o presidente da FINA ou seu representante. Recordes assim aprovados devem ser enviados pelo correio ao bureau em intervalos de 4 meses para ratificação. Todos os recordes assim ratificados podem então ser publicados e certificados e devem ser enviados para aquelas pessoas cujas solicitações foram aceitas.


SW 12.14 Todos os recordes obtidos durante os jogos olímpicos, campeonatos mundiais e copa do mundo, serão automaticamente aprovados.


SW 12.15 Se o procedimento da SW 12. 10 não tiver sido cumprido, a entidade dirigente no país do nadador, pode solicitar um recorde mundial na falta disso. Após investigação conveniente, o secretário honorário25_da FINA é autorizado a aceitar tal recorde se a solicitação for tida como correta.


SW 12.16 Se a solicitação do recorde mundial for aceita, um diploma assinado pelo presidente e pelo secretário honorário da FINA deve ser enviado pelo secretário honorário para a entidade dirigente do país do nadador, para que esta faça chegar até ele em reconhecimento a sua atuação. Um quinto diploma de recorde mundial será expedido para toda as entidades dirigentes cujas equipes de revezamento estabeleçam um recorde mundial. Este diploma será retido pela entidade dirigente.


SW 13 PROCEDIMENTO ELETRÔNICO

SW 13.1 Quando um equipamento eletrônico (veja Fr. 4) é usado em qualquer competição, as colocações e os tempos assim determinados e a saídas das provas de revezamento, julgadas portal equipamento devem ter preferência sobre as decisões dos cronometristas.


SW 13.2 Quando o equipamento eletrônico falhar em registrar a colocação e o tempo de cada competidor numa prova;


SW 13.2.1 Registro do equipamento automático de tempos e colocações;


SW 13.2.2 Registro humano de tempos e colocações;


SW 13.2.3 A colocação oficial será determinada como se segue;


SW 13.2.3.1 Um competidor com o tempo e lugar registrados no equipamento automático deve conservar sua ordem relativa quando comparado com os outros competidores, tendo tempo e lugar registrados no equipamento automático dentro daquela prova.


SW 13.2.3.2 Um competidor que não tenha um lugar registrado no equipamento automático mas tem o tempo no equipamento automático, estabelecerá sua ordem relativa, comparando seu tempo no equipamento automático com os tempos dos outros competidores registrados no equipamento automático.

SW 13.2.3.3 Um competidor que não tenha nem lugar nem tempo no equipamento automático, estabelecerá sua ordem, de acordo com o tempo registrado no equipamento semi automático ou pelos 3 (três) relógios digitais.


SW 13.3 O tempo oficial será determinado como se segue:


SW 13.3.1 O tempo oficial para todos os competidores que tem seu tempo assinalado no equipamento automático será aquele tempo.


SW 13.3.2 O tempo oficial para todos os competidores que não tem tempo assinalado no equipamento automático será o tempo humano dos 3 relógios digitais ou do equipamento semi automático


SW 13.4 Para determinar a ordem relativa de chegada de diferentes séries de uma prova, procede-se da seguinte maneira:


SW 13.4.1 A ordem relativa de todos os competidores será estabelecida comparando seus tempos oficiais.

SW 13.4.2 Se um competidor tem um tempo oficial que é empatado com o(s)tempo(s) oficial(ais) de um ou mais competidores, todos os competidores tendo aquele tempo devem estar empatados em sua ordem relativa de chegada naquela prova.
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Associação de Árbitros de Natação de Santa Catarina
AANSC

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