segunda-feira, 22 de outubro de 2007

SW 5 NADO LIVRE

SW 5.1 Nado livre significa que numa prova assim denominada, o competidor pode nadar qualquer estilo, exceto nas provas de medley individual ou revezamento medley, quando nado livre significa qualquer nado diferente do nado de costas, peito ou borboleta.


SW 5.2 Alguma parte do nadador tem que tocar a parede ao completar cada volta e ao final.


SW 5.3 Alguma parte do nadador tem que quebrar a superfície da água durante a prova, exceto quando é permitido ao nadador estar completamente submerso durante a volta e numa distância não maior que 15 metros após a partida e em cada volta. Neste ponto a cabeça deve quebrar a superfície da água.


SW 6 NADO DE COSTAS

SW 6.1 Antes do sinal de partida, os competidores devem alinhar-se na água, de frente para a cabeceira de saída com ambas as mãos colocadas no suporte de agarre. Manter-se na calha ou dobrar os dedos sobre a borda da calha é proibido.


SW 6.2 Ao sinal de partida e quando virar, o nadador deve dar um impulso e nadar de costas durante o percurso, exceto quando executa a volta, como na SW 6.4.

A posição normal de costas pode incluir um movimento rotacional do corpo até, mas não ultrapassando os 90 graus da horizontal.

A posição da cabeça não é relevante.


SW 6.3 Alguma parte do nadador tem que quebrar a superfície da água durante o percurso. É permitido ao nadador estar completamente submerso durante a volta, na chegada e por uma distância não maior que quinze metros após a saída e em cada volta. Neste ponto, a cabeça tem que quebrar a superfície.


SW 6.4 Durante a volta, os ombros podem girar além da vertical para o peito, após o que, uma contínua braçada ou uma contínua e simultânea dupla braçada podem ser usadas para iniciar a volta. O nadador tem que retornar à posição de costas após deixar a parede. Quando executar a volta, tem que haver o toque na parede com alguma parte do corpo do nadador.


SW 6.5 Quando ao final da prova, o nadador tem que tocar a parede na posição de costas.



SW 7 NADO DE PEITO

SW 7.1 A partir da primeira braçada após a saída e após cada virada, o corpo do nadador deve ser mantido sobre o peito. Não é permitido ficar na posição de costas em nenhum momento. Durante a prova, o ciclo do nado deve ser uma braçada e uma pernada nessa ordem.


SW 7.2 Todos os movimentos dos braços devem ser simultâneos e no mesmo plano horizontal, sem movimentos alternados.


SW 7.3 As mãos devem ser lançadas; juntas para a frente a partir do peito, abaixo ou sobre a água. Os cotovelos deverão estar abaixo da água exceto para a última braçada antes da volta, durante a volta e na braçada final na chegada. As mãos deverão ser trazidas para trás na superfície ou abaixo da superfície da água. As mãos não podem ser trazidas para trás além da linha dos quadris, exceto durante a primeira braçada após a saída e em cada volta.


SW 7.4 Durante cada ciclo completo, alguma parte da cabeça do nadador deve quebrar a superfície da água. Após a saída e em cada volta o nadador pode dar uma braçada completa até as pernas. A cabeça tem que quebrar a superfície da água antes que as mãos virem para dentro na parte mais ampla da segunda braçada. Uma única pernada de golfinho seguida de uma pernada de peito é permitida enquanto totalmente submerso. Seguido disso, todos os movimentos das pernas devem ser simultâneos e no mesmo plano horizontal sem movimentos alternados.



SW 7.5 Os pés devem estar virados para fora durante a parte propulsiva da pernada. Não são permitidos movimentos em forma de tesoura, pernada vertical alternada ou de golfinho, exceto o descrito na SW7.4. É permitido quebrar a superfície da água com os pés, exceto seguido de uma pernada de golfinho.


SW 7.6 Em cada virada e na chegada da prova, o toque deve ser efetuado com as duas mãos simultaneamente, acima, abaixo ou no nível da água. A cabeça pode submergir após a última braçada anterior ao toque, contanto que quebre a superfície da água em qualquer ponto durante o último completo ou incompleto ciclo anterior ao toque.


SW 8 NADO DE BORBOLETA

SW 8.1 A partir do início da primeira braçada após a saída e em cada volta, o corpo deve ser mantido sobre o peito. Pernada submersa na lateral é permitida. Não é permitido girar para as costas em nenhum momento.


SW 8.2 Ambos os braços devem ser levados juntos à frente por sobre a água e trazidos para trás simultaneamente durante todo o percurso.


SW 8.3 Todos os movimentos para cima e para baixo das pernas devem ser simultâneos. As pernas ou os pés não precisam estar no mesmo nível, mas não podem alternar em relação ao outro. O movimento de pernada de peito não é permitido.


SW 8.4 Em cada virada e na chegada, o toque deve ser efetuado com ambas as mãos simultaneamente, acima, abaixo ou no nível da superfície da água.


SW 8.5 Após a saída e na volta, ao nadador é permitido uma ou mais pernadas; e uma braçada sob a água que deve fazê-lo a superfície. É permitido ao nadador estar completamente submerso até uma distância não maior do que 15 metros após a partida e após cada virada. Neste ponto, a cabeça deve quebrar a superfície. O nadador tem que permanecer na superfície até a próxima volta ou final.


SW 9 NADO MEDLEY

SW9.1 Nas provas de medley individual, o nadador nada os quatro nados na seguinte ordem: borboleta, costas, peito e livre.


SW 9.2 Nas provas e revezamento medley, os nadadores nadam os quatro nados na seguinte ordem: costa, peito, borboleta e livre.


SW 9.3 Cada estilo deve terminar com a regra aplicada a ele.


SW 10 A PROVA

SW 10.1 O competidor nadando o percurso sozinho, deve nadar a distância total para se classificar.


SW 10.2 O nadador deve terminar a prova na mesma raia onde começou.


SW 10.3 Em todas as provas, o nadador deve fazer contato físico com aborda de virada ou de chegada. A virada deve ser feita contra a parede e não é permitido andar ou tomar impulso no fundo da piscina.


SW 10.4 Ficar de pé durante a prova de nado livre ou durante o nado livre nas provas de medley, não deve desclassificar o nadador, mas ele não poderá andar.


SW 10.5 Puxar a raia não é permitido.


SW 10.6 Obstruir outros competidores, atravessando outra raia ou interferindo de qualquer outra forma, será motivo de desclassificação do nadador infrator. Se a falta for intencional, o árbitro deverá relatar o ocorrido a entidade promotora e a associação do nadador infrator.


SW 10.7 A nenhum competidor deve ser permitido usar ou vestir qualquer objeto adicional que possa ajudar sua velocidade, flutuação ou, resistência durante uma competição (tais como: luvas, pés de pato, etc. ... ).

Óculos podem ser usados.


SW 10.8 Qualquer nadador que entre na piscina durante a realização de uma prova em que não esteja inscrito, antes que todos os nadadores tenham completado sua prova, deve ser desclassificado da próxima prova em que estiver inscrito.


SW 10.9 Serão 4 nadadores em cada equipe de revezamento.


SW 10.10 Nas provas de revezamento a equipe de um competidor cujos pés perderam o contato com o bloco de partida antes do nadador anterior tocar na parede, será desclassificada.



SW 10.11Qualquer equipe de revezamento deve ser desclassificada de uma prova, se um membro da equipe diferentemente do nadador designado para nadar aquela distância, entra na água quando aprova está sendo disputada, ante que todos os nadadores de todas as equipes tenham acabado a prova.


SW 10. 12 Os membros de uma equipe de revezamento e sua ordem de competir devem ser designados antes da prova. Qualquer membro da equipe de revezamento pode competir numa prova somente uma vez. A composição de uma equipe de revezamento pode ser mudada entre as séries eliminatórias e as finais de uma prova, visto que isto é feito a partir da lista dos nadadores propriamente inscritos por um responsável nesta prova. Nadar em ordem diferente da apresentada, resultará em desclassificação.

Substituições podem ser efetuadas somente no caso da apresentação de um documento médico atestando a emergência.


SW 10. 13 Qualquer nadador tendo acabado sua prova ou sua distância numa prova de revezamento, deve deixar a piscina assim que possível, sem obstruir qualquer outro competidor que não tenha ainda terminado sua prova. De outra maneira, o nadador faltoso ou sua equipe de revezamento devem ser desclassificados.


SW 10. 14 Se uma falta tirar a chance de sucesso de um competidor, o árbitro terá o poder de permitir a ele, competir na próxima série ou se a falta ocorrer numa prova final ou na última série da eliminatória, ele pode ordenar que a prova seja nadada outra vez.


SW 10. 15 Nenhum artifício de controle de tempo é permitido, nem o uso de qualquer auxilio ou plano adotado para obter este efeito.


SW 11 REGISTRO DE TEMPO

SW 11.1 A operação do equipamento automático deve ser sob a supervisão de oficiais designados. Os tempos registrados pelo equipamento automático devem ser usados para determinar o vencedor, todas as colocações e o tempo para cada raia. Os resultados e tempos assim obtidos terão preferência sobre as decisões dos juizes e cronometristas. No caso de ocorrer defeito no equipamento automático ou que fique claramente indicado que houve falha no equipamento ou que um nadador tenha deixado de acionar o equipamento, a decisão dos juizes e o registro dos cronometristas são oficiais. (veja SW 13..3)


SW 11.2 Quando o equipamento automático é usado, os resultados devem ser registrados somente em centésimos de segundo. Quando cronometrar em milésimos de segundo, a terceira digital não deve ser registrada nem usada para determinar resultados ou colocações. No caso de tempos iguais, todos os nadadores que registrarem o mesmo tempo na casa de centésimos de segundo, terão a mesma colocação. Os tempos expostos nos painéis eletrônicos devem mostrar somente centésimos de segundo.


SW 11.3 Qualquer aparelho de tempo que seja usado por um oficial deve ser considerado cronômetro. Tais tempos manuais devem ser tomados por três cronometristas designados e aprovados pela entidade dirigente no país em que estiver sendo realizada a competição. Todos os cronômetros deverão ser certificados como precisos pelo comitê organizador do evento. Os tempos manuais devem ser registrados em décimos de segundo a centésimos de segundo. Quando nenhum equipamento automático for utilizado, os tempos oficiais devem ser determinados da seguinte forma:


SW 11.3.1 Se dois dos três cronômetros registrarem o mesmo tempo e o terceiro discordar, os dois tempos iguais devem ser o tempo oficial.


SW 11.3.2 Se todos os três cronômetros discordarem, o cronômetro registrando o tempo intermediário deve ser o tempo oficial.


SW 11.4 Se um competidor for desclassificado durante ou depois de uma prova, tal desclassificação deverá ser registrada nos resultados oficiais, mas nenhum tempo ou colocação deve ser registrado ou anunciado.


SW 11.5 No caso de desclassificação de um revezamento, as passagens até a hora da desclassificação devem ser registradas nos resultados oficiais.


SW 11.6 Todas as passagens de 50 e 100 metros devem ser registradas para os nadadores que iniciam o revezamento e devem ser publicadas nos resultados oficiais.


SW 12 RECORDES MUNDIAIS

SW 12.1 Para recordes mundiais em piscina de 50 metros, as seguintes distâncias e estilos para ambos os sexos devem ser reconhecidos: nado livre: 50, 100, 200,400, 800 e 1500 metros; nado de peito: 50, 100 e 200 metros; nado de costas: 50, 100 e 200 metros; nado de borboleta: 50, 100 e 200 metros; medley individual: 200 e 400 metros; revezamento nado livre: 4 x 100 e 4 x 200 metros; revezamento medley 4 x 100 metros.


SW 12.2 Para recordes mundiais em piscina de 25 metros, as seguintes distâncias e estilos para ambos os sexos devem ser reconhecidos: nado livre: 50, 100, 200, 400, 800 e 1500 metros; nado de costas: 50, 100 e 200 metros; nado de peito: 50, 100 e 200 metros; nado de borboleta: 50, 100 e 200 metros; medley individual: 100, 200 e400 metros; revezamento nado livre: 4 x 100 e 4 x 200 metros; revezamento medley: 4 x 100 metros.


SW 12.3 Os membros de uma equipe de revezamento devem ser da mesma nacionalidade.


SW 12.4 Todos os recordes devem ser efetuados em competição por equipe ou em tentativa individual com tempo, realizada em público e anunciada publicamente no mínimo três dias antes que a tentativa seja realizada.


SW 12.5 O comprimento de cada raia do percurso deve ser certificado por um inspetor ou outro qualificado apresentado pela entidade dirigente no país em que está situado.


SW 12.6 Recordes mundiais somente serão aceitos quando os tempos forem registrados por equipamento automático oficial ou equipamento semi-automático oficial, no caso de mal funcionamento do equipamento automático oficial.



SW 12.7 Tempos iguais em centésimos de segundo serão reconhecidos como recordes iguais e os nadadores atingindo esses tempos iguais serão chamados de "recordistas juntos". Somente o tempo do vencedor de uma prova será reconhecido como recorde mundial. No caso de um empate numa tentativa de recorde, cada competidores empatou deve ser considerado vencedor.


SW 12.8 O primeiro nadador num revezamento pode solicitar estabelecer um recorde mundial. Deve o primeiro nadador numa equipe de revezamento, completar seu percurso em tempo recorde de acordo com as normas estabelecidas e seu desempenho não será anulado por qualquer subseqüente desclassificação de sua equipe de revezamento por violações ocorridas após seu percurso ter sido completado.


SW 12.9 Um nadador numa prova individual pode estabelecer um recorde mundial numa distância intermediária, se ele, seu técnico ou dirigente, especificamente solicitar ao árbitro que seu desempenho seja anotado ou que o tempo numa distância intermediária seja registrado pelo equipamento automático oficial. Tal nadador deve completar a distância total prevista na prova para que seu recorde seja considerado na distância intermediária.


SW 12.10 As solicitações para recordes mundiais devem ser efetuadas nos formulários oficiais da FINA pela autoridade responsável pela organização ou comissão organizadora da competição e assinado por qualquer representante autorizado da entidade dirigente no país do nadador, se constatado que todos os regulamentos tenham sido observado. 0 formulário de solicitação deve ser enviado para o secretário honorário da FINA dentro de14 dias após a atuação.


SW 12.11 Uma solicitação de homologação de um recorde mundial deve ser provisoriamente enviada por telegrama, telex ou fax para o secretário honorário da FINA dentro de 7 dias da atuação.


SW 12.12 A entidade dirigente no país do nadador deve enviar esta atuação por carta para o secretário honorário da FINA para informação e ação se necessário, para assegurar que a solicitação oficial tenha sido submetida a uma autoridade apropriada.


SW 12.13 Ao receber o comunicado oficial( o secretário honorário da FINA deve se comunicar imediatamente com o presidente da FINA ou seu representante. Recordes assim aprovados devem ser enviados pelo correio ao bureau em intervalos de 4 meses para ratificação. Todos os recordes assim ratificados podem então ser publicados e certificados e devem ser enviados para aquelas pessoas cujas solicitações foram aceitas.


SW 12.14 Todos os recordes obtidos durante os jogos olímpicos, campeonatos mundiais e copa do mundo, serão automaticamente aprovados.


SW 12.15 Se o procedimento da SW 12. 10 não tiver sido cumprido, a entidade dirigente no país do nadador, pode solicitar um recorde mundial na falta disso. Após investigação conveniente, o secretário honorário25_da FINA é autorizado a aceitar tal recorde se a solicitação for tida como correta.


SW 12.16 Se a solicitação do recorde mundial for aceita, um diploma assinado pelo presidente e pelo secretário honorário da FINA deve ser enviado pelo secretário honorário para a entidade dirigente do país do nadador, para que esta faça chegar até ele em reconhecimento a sua atuação. Um quinto diploma de recorde mundial será expedido para toda as entidades dirigentes cujas equipes de revezamento estabeleçam um recorde mundial. Este diploma será retido pela entidade dirigente.


SW 13 PROCEDIMENTO ELETRÔNICO

SW 13.1 Quando um equipamento eletrônico (veja Fr. 4) é usado em qualquer competição, as colocações e os tempos assim determinados e a saídas das provas de revezamento, julgadas portal equipamento devem ter preferência sobre as decisões dos cronometristas.


SW 13.2 Quando o equipamento eletrônico falhar em registrar a colocação e o tempo de cada competidor numa prova;


SW 13.2.1 Registro do equipamento automático de tempos e colocações;


SW 13.2.2 Registro humano de tempos e colocações;


SW 13.2.3 A colocação oficial será determinada como se segue;


SW 13.2.3.1 Um competidor com o tempo e lugar registrados no equipamento automático deve conservar sua ordem relativa quando comparado com os outros competidores, tendo tempo e lugar registrados no equipamento automático dentro daquela prova.


SW 13.2.3.2 Um competidor que não tenha um lugar registrado no equipamento automático mas tem o tempo no equipamento automático, estabelecerá sua ordem relativa, comparando seu tempo no equipamento automático com os tempos dos outros competidores registrados no equipamento automático.

SW 13.2.3.3 Um competidor que não tenha nem lugar nem tempo no equipamento automático, estabelecerá sua ordem, de acordo com o tempo registrado no equipamento semi automático ou pelos 3 (três) relógios digitais.


SW 13.3 O tempo oficial será determinado como se segue:


SW 13.3.1 O tempo oficial para todos os competidores que tem seu tempo assinalado no equipamento automático será aquele tempo.


SW 13.3.2 O tempo oficial para todos os competidores que não tem tempo assinalado no equipamento automático será o tempo humano dos 3 relógios digitais ou do equipamento semi automático


SW 13.4 Para determinar a ordem relativa de chegada de diferentes séries de uma prova, procede-se da seguinte maneira:


SW 13.4.1 A ordem relativa de todos os competidores será estabelecida comparando seus tempos oficiais.

SW 13.4.2 Se um competidor tem um tempo oficial que é empatado com o(s)tempo(s) oficial(ais) de um ou mais competidores, todos os competidores tendo aquele tempo devem estar empatados em sua ordem relativa de chegada naquela prova.
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Associação de Árbitros de Natação de Santa Catarina
AANSC
SW 1 ORGANIZAÇÃO DAS COMPETIÇÕES



SW 1.1 A comissão organizadora designada pela entidade promotora deve ter jurisdição sobre todas as matérias não consignadas nas regras com referência ao árbitro, juizes ou outros oficiais e deve ter poderes, para adiar competições e fixar normas de acordo com as regras adotadas a fim de conduzir qualquer competição.


SW 1.1 Nos jogos olímpicos, campeonatos mundiais e copas do mundo, o Bureau da FINA determina o número mínimo de oficiais para o controle das competições: árbitro (1), juiz de nado (4), partida (2), chefe dos inspetores de volta (2, 1 em cada cabeceira), inspetores de voltas (1 em cada cabeceira e em cada raia), anotador chefe (1), anotador (1), banco de controle (2), corda falsa (1), anunciador (1).


SW 1.2.2 Para todas as outras competições internacionais, a comissão organizadora deve designar o mesmo número ou um número menor de oficiais, sujeito a aprovação da autoridade regional ou internacional apropriada.


SW 1.2.3 Quando o equipamento automático não funcionar, tal equipamento deve ser substituído por 1 chefe dos cronometristas, 3cronometristas por raia e 2 cronometristas adicionais.


SW 1.2.4 Chefe de juizes e chegada e juizes de chegada são necessários quando o equipamento automático e/ou 3 cronometristas por raia não são usados.


SW 1.3 A piscina e o equipamento técnico para os jogos olímpicos e campeonatos mundiais devem ser inspecionados e aprovados antes do início da competição pelo delegado da FINA juntamente comum membro do comitê técnico de natação.


SW 1.4 Quando o equipamento subaquático de vídeo for utilizado pela televisão, tal equipamento deve ser operado por controle remoto e não deve obstruir a visão ou o curso dos nadadores e alterar a configuração da piscina ou escurecer as determinadas pela FINA.



SW 2 OFICIAIS

Árbitro geral


SW 2.1.1 O árbitro geral deve ter total controle e autoridade sobre todos oficiais, aprovar suas designações, bem como instruí-los a todos os regulamentos ou características especiais da competição. Ele deve fazer prevalecer todas as regras e decisões da FINA deve decidir todas as questões relativas a realização efetiva encontro, evento ou competição, cuja decisão final não esteja de algum modo especificada pelas regras.


SW 2.1.2 O árbitro pode intervir na competição a qualquer momento para assegurar-se que os regulamentos da FINA sejam observados e deve julgar todos os protestos relativos a competição em andamento.


SW 2.1.3 Quando forem usados juizes de chegada sem os 3 cronometristas, o árbitro determinara a colocação quando necessária. Equipamento automático, se disponível e o operado, deve ser consultado como na SW 13.


SW 2.1.4 O árbitro deve assegurar-se de que todos os oficiais necessários estejam a postos para a condução da competição. Ele pode apontar substitutos para qualquer oficial ausente, incapaz de atuar ou julgado ineficiente. Ele pode apontar oficiais adicionais se considerar necessário.


SW 2.1.5 No início de cada evento, o árbitro deve dar sinal aos competidores por uma série curta de apitos, convidando-os a retirar todas as roupas, exceto calção ou maiô, seguido por um apito longo indicando que eles devem tomar suas posições no bloco de partida (ou no caso das provas de costas ou revezamento medley, para cair na água imediatamente).Um segundo apito longo deve fazer com que os nadadores de costas e revezamento medley tomem imediatamente a posição de saída. Quando os competidores e oficiais estiverem preparados para a saída, o árbitro deve fazer um gesto para o juiz de partida com um braço estendido, indicando que os competidores estão sob seu controle. 0 braço estendido deverá permanecer na posição até que a partida seja dada.


SW 2.1.6 O árbitro deve desclassificar qualquer nadado por violação das regras que ele mesmo observe ou quando lhe é comunicado por outro oficial autorizado. Todas as desclassificações estão sujeitas a decisão do árbitro.


SW 2.2 JUIZ DE PARTIDA



SW 2.2.1 O juiz de partida deve ter controle absoluto sobre os competidores desde o momento que o árbitro os coloque sob seu comando até que a prova inicie. A partida deve ser dada de acordo com a SW 4.


SW 2.2.2 O juiz de partida deve notificar ao árbitro os competidores que atrasarem a partida, desobedecer deliberadamente uma ordem ou por qualquer má conduta que aconteça na partida, mas somente o árbitro pode desqualificar um competidor por tal atraso, desobediência deliberada ou má conduta. Tais desclassificações não devem ser contadas como partida falsa.


SW 2.2.3 O juiz de partida tem poderes para decidir se a partida está correta, sujeito somente a decisão do árbitro.


SW 2.2.4 Para dar início a saída de uma prova, o juiz de partida deve tomar posição no lado da piscina, a distância de aproximadamente 5 metros da borda de partida, onde os cronometristas possam escutar o sinal de partida e os competidores possam ouvir o sinal.



SW 2.3 BANCO DE CONTROLE



SW 2.3.1 Deve reunir os competidores antes de cada prova.


SW 2.3.2 Deve informar ao árbitro qualquer violação observada coma propaganda (gr7) e se o nadador não está presente quando chamado.



SW 2.4 CHEFE DOS INSPETORES DE VOLTA



SW 2.4.1 O chefe dos inspetores de volta deve assegurar-se que os inspetores de volta cumpram com suas funções durante a competição.


SW 2.4.2 O chefe dos inspetores de volta deve receber a papeleta de ocorrência dos inspetores de volta se houver qualquer infração deve apresentá-la ao árbitro imediatamente.


SW 2.5 INSPETOR DE VOLTA



SW 2.5.1 Um (1) inspetor de volta deve ser designado para a cada raia e cada extremo da piscina.

SW 2.5.2 Cada inspetor de voltas deve assegurar-se que os competidores realizem as viradas de acordo com as regras em vigor, iniciam desde o começo da última braçada antes do toque e terminam com a complementação da primeira braçada depois da virada. O inspetor de voltas na cabeceira de saída da piscina, deve estar certo de que os nadadores cumpram com as regras de saída e chegada, com a complementação da primeira braçada. Os inspetores de voltas na cabeceira de chegada, devem assegurar que os competidores terminem suas provas de acordo com regras em vigor.


SW 2.5.3 Nas provas individuais de 800 e 1500 metros, cada inspetor de voltas no lado oposto ao da saída, deve anotar o número de voltas completadas em suas raia e manter o competidor informado do número de voltas restantes pela exposição dos cartões de volta. Equipamento semi-eletrônico pode ser usado, incluindo o display subaquático.


SW 2.5.4 Cada inspetor no extremo da partida deve dar um sinal avisando quando o nadador em sua raia tem duas voltas e mais 5 metros para nadar e terminar as provas individuais de 800 e 1500 metros. O sinal deve ser repetido após a volta até o nadador alcançar a marca de 5metros na raia. O sinal de aviso pode ser por apito ou sineta.


SW 2.5.5 Cada inspetor no extremo da partida determinará em provas de revezamento, se o competidor na saída está em contato com a plataforma de saída quando o competidor anterior tocar a parede na chegada. Quando o equipamento automático que julga saída de revezamento estiver funcionando, deve ser usado de acordo com a SW 13. 1.


SW 2.5.6 Inspetores de volta devem anotar qualquer infração nas papeletas apropriadas, detalhando a prova, número da raia e a infração que deve ser comunicada ao chefe dos inspetores de volta, que deve imediatamente transmitir o ocorrido ao árbitro.



SW 2.6 JUIZ DE NADO


SW 2.6.1 Juizes de nado devem estar localizados em cada lado da piscina.


SW 2.6.2 Cada juiz de nada deve assegurar-se que as regras relativas ao estilo designado para as provas estão sendo observadas e deve observar as viradas para auxiliar os inspetores de voltas.


SW 2.6.3 Juizes de nado devem comunicar qualquer infração ao árbitro nas papeletas apropriadas, detalhando a prova, número da raia e a infração.



SW 2.7 CHEFE DOS CRONOMETRISTAS


SW 2.7.1 O chefe dos cronometristas deve designar onde sentarão todos os cronometristas e as raias pelas quais eles serão responsáveis. Deverão ter três (3) cronometristas para cada raia. Deverão ter dois (2) cronometristas adicionais designados, um dos quais deve ser orientado para substituir um cronometristas, cujo cronômetro não dispare ou pare durante a prova, ou quem por qualquer motivo não seja capaz de registrar o tempo. Quando forem usados 3cronômetros por raia, o tempo final e lugar são determinados pelo tempo apurado.


SW 2.7.2 O chefe dos cronometristas; deve recolher de cada cronometrista um cartão da prova com o tempo anotado e se necessário, inspecionar seus cronômetros.


SW 2.7.3 O chefe dos Cronometristas deve anotar ou examinar o tempo oficial no cartão de cada raia.



SW 2.8 CRONOMETRISTAS


SW 2.8.1 Cada cronometrista deve tomar o tempo dos competidores na raia designada para ele, de acordo com a SW 11.3. Os cronômetros devem ser aferidos e aceitos pelo comitê organizador da competição.


SW 2.8.2 Cada cronometrista deve acionar seu cronômetro no sinal da partida e deve parar quando o competidor em sua raia tiver completado a prova. Cronometristas podem ser instruídos pelo chefe dos cronometristas para anotar tempos nas distâncias intermediárias em provas maiores do que 100 metros.


SW 2.8.3 Imediatamente após cada prova, os cronometristas, em cada raia devem anotar os tempos de seus cronômetros no cartão, dando-o para o chefe dos cronometristas e se solicitado, apresentar seus cronômetros para inspeção. Eles não devem desmarcar seus cronômetros até receberem o sinal do chefe dos cronometristas ou do árbitro.


SW 2.8.4 A menos que um sistema de vídeo seja usado, poderá ser necessário usar o restante dos cronometristas, mesmo que o equipamento automático seja usado.



SW 2.9 CHEFE DOS JUIZES DE CHEGADA


SW 2.9.1 O chefe dos juizes de chegada deve designar cada juiz de chegada, sua posição e colocação a ser determinada.


SW 2.9.2 Após a prova, o chefe dos juizes de chegada deve recolher os boletins de resultados assinados por cada juiz de chegada e determinar o resultado e as colocações que serão enviadas diretamente ao árbitro.


SW 2.9.3 Quando o equipamento eletrônico é usado para julgar a chegada da prova, o chefe dos juizes de chegada deve levar a ordem do resultado de chegada registrada pelo equipamento após cada prova.



SW 2.10 JUÍZES DE CHEGADA


SW 2.10.1 Os juizes de chegada devem ser posicionados em lugares elevados sem linha com a chegada onde eles terão em qualquer ocasião, uma visão clara do percurso e da linha de chegada, a menos que eles operem um sistema automático em suas respectivas raias, com o pressionamento do botão de chegada no final da prova.


SW 2.10.2 Após cada prova, os juizes de chegada devem decidir e anotar a colocação dos competidores de acordo com as incumbências dadas a eles. Os juizes de chegada, diferentemente dos operadores do botão de chegada, não devem atuar como cronometrista na mesma raia.



SW 2.11 CABINE DE CONTROLE


SW 2.11.1 O anotador chefe é o responsável pela verificação dos resultados impressos no computador e pelos resultados de tempo e colocação em cada prova, recebidos do árbitro. O anotador chefe deverá testemunhar a assinatura dos resultados pelo árbitro.


SW 2.11.2 Os anotadores devem controlar as retiradas de atletas após as séries eliminatórias e nas finais, anotar os resultados nos formulários oficiais, listar todos os novos recordes estabelecidos e acompanhar pontuações quando necessárias.


SW 2.12 Oficiais devem tomar suas decisões de forma autônoma e independente de qualquer outra pessoa, a menos que esteja previsto nas regras de natação.



SW 3 SELEÇÃO DE SÉRIES E FINAIS


SW 3.1 Séries


SW 3.1.1 Os melhores tempos de todos os inscritos obtidos nos últimos doze meses anteriores a data final de inscrição na competição, devem ser apresentados em formulários de inscrição e relacionados pela ordem de tempos pela comissão organizadora. Nadadores que não apresentarem seus tempos, deverão ser considerados como os mais lentos e devem ser colocados no final da relação.
Colocação de nadadores com tempos idênticos ou mais de um nadador sem tempo, deve ser decidido por sorteio. Nadadores devem ser colocados nas raias de acordo com os regulamentos fixados na SW 3.1.2. Nadadores devem ser colocados em séries eliminatórias de acordo com os tempos submetidos da seguinte forma.


SW 3.1.1.1 Se há somente uma série eliminatória, ela deve ser selecionada como final e nadada durante a sessão final.


SW 3.1.1.2 Quando há duas séries eliminatórias, o nadador mais veloz deve ser selecionado na segunda série, o próximo mais veloz na primeira série, o próximo mais veloz na segunda série, o próximo mais veloz na primeira série, etc.


SW 3.1.1.3 Quando há três séries eliminatórias, o nadador mais veloz deve ser colocado na terceira série, o próximo mais veloz na Segunda série, o próximo mais veloz na primeira série. O quarto nadador mais veloz deve ser colocado na terceira série, o quinto na segunda série, o sexto na primeira série, o sétimo mais veloz na terceira série, etc.


SW 3.1.1.4 Quando há quatro ou mais séries eliminatórias, as últimas três séries da prova devem ser selecionadas de acordo com a SW 3.1.1.3 acima. A série precedente às três últimas eliminatórias deve consistir dos próximos nadadores mais velozes. A série precedente às quatro últimas eliminatórias, deve consistir dos próximos nadadores mais velozes, etc. As raias devem ser designadas em ordem decrescente de tempos, submetidos dentro de cada série de acordo com a norma esboçada na SW 3.1.2 abaixo.


SW 3.1.1.5 Exceção: quando há duas ou mais séries numa prova, deve haver um mínimo de três nadadores selecionados dentro de qualquer uma série preliminar, mas as retiradas subseqüentes podem reduzir o número de nadadores em cada série para menos de três.


SW 3.1..2 Exceto nas provas de 50 metros, a designação das raias deve ser: a raia de número 1 é a primeira da direita de quem vê a piscina de frente da cabeceira de partida. Coloca-se o melhor nadador ou equipe na raia do centro nas piscinas com um número impar de raias ou nas 3 ou 4 respectivamente, em piscinas que tenham 6ou 8 raias. O nadador que tenha o segundo melhor tempo será colocado a sua esquerda de acordo com os tempos apresentados. Nadadores com tempos iguais terão suas raias designadas por sorteio, segundo o processo mencionado acima.

SW 3.1.3 Quando são disputadas provas de 50 metros, elas podem ser nadadas de acordo com a comissão organizadora, saindo da extremidade normal de partida ou na extremidade da volta, dependendo da existência de um adequado equipamento automático, posição do juiz de partida, etc.
A comissão organizadora deve avisar aos competidores da sua decisão antes do início da competição.


SW 3.2 SEMIFINAIS E FINAIS


SW 3.2.1 As séries semifinais serão de acordo com a SW 3.1.1.2.


SW 3.2.2 Quando não houver necessidade de séries eliminatórias, as raias devem ser designadas de acordo com a SW 3.1.2 acima. Quando houver séries eliminatórias, as raias serão designadas de acordo com o determinado na SW 3.1.2, baseado entretanto nos tempos estabelecidos em tais séries.

SW 3.2.3 Em provas onde os nadadores da mesma ou de diferentes séries tenham registrado tempos iguais até 1/100 de segundos, tanto para o oitavo lugar quanto para o décimo sexto, deverá haver uma nova disputa entre os mesmos para determinar qual nadador deve ir para a final. Esta disputa deve ser realizada pelo menos uma(1) depois que todos os nadadores envolvidos tenham completado suas séries eliminatórias. Um outro desempate deve ser realizado se os tempos forem iguais novamente.


SW 3.2.4 Quando um ou mais competidores desistem de uma prova semifinal ou final, substitutos serão chamados em ordem de classificação nas séries ou semifinais. A prova ou provas devem ser rebalizadas e folhas suplementares devem ser emitidas detalhando as troca ou substituições, como na regra SW 3.1.2.


SW 3.3 Em outras competições, o sistema de sorteio pode ser usado para designar as posições nas raias.

SW 4 A SAÍDA


SW4.1 A saída nas provas de nado livre, peito, borboleta e medley individual, será dada com um mergulho. No apito longo do árbitro (SW 2.1.5), os competidores devem subir no bloco de partida, ali permanecendo. Ao comando do juiz de partida "aos seus lugares", eles devem imediatamente tomar posição de partida com pelo menos um dos pés na parte dianteira do bloco de partida. A posição das mãos não é relevante. Quando todos os competidores estiverem imóveis, o juiz de partida deve dar o sinal de partida.


SW 4.2 A partida no nado de costas e revezamento medley deve ser dentro da água. No primeiro apito longo do árbitro (SW 2.1.5), os nadadores devem imediatamente entrar na água. No segundo apito longo do árbitro, os nadadores devem retomar sem excessiva demora aposição de partida (SW 6. 1). Quando todos os nadadores tiverem assumido suas posições de saída o juiz de partida deve dar o comando "as suas marcas". Quando todos os nadadores estiverem imóveis, o juiz de partida deve dar o sinal de partida.

SW 4.3 Nos jogos olímpicos, campeonatos mundiais e outros eventos da FINA, o comando "take your marks" deve ser dado em inglês e a partida deve ser por múltiplos alto-falantes montados em cada bloco de partida. O som desses alto-falantes deve ser suficientemente alto, que a repetição do sinal dará o reconhecimento de uma saída falsa.


SW 4.4 Qualquer nadador saindo antes do sinal ter sido dado, deve ser desclassificado. Se o sinal de partida soar antes que a desclassificação seja declarada, a prova deve continuar e o nadador ou nadadores devem ser desclassificados após a conclusão da prova. Se a desclassificação for declarada antes do sinal de partida, o sinal não deve ser dado, mas os competidores restantes devem ser chamados de volta e dada nova saída.
Associação de Árbitros de Natação de Santa Catarina
AANSC
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